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Governo do Amazonas entrega Stem Makerspace, laboratório de fabricação digital, em parceria com Samsung

Vice-governador Tadeu de Souza entrega novo espaço que integra projeto de PD&I para capacitar 10 mil estudantes do interior

O Stem Makerspace teve sua implantação financiada pela Samsung, com apoio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e execução da UEA.

O Governo do Amazonas inaugurou, nesta terça-feira (30/07), o Stem Makerspace, novo laboratório de fabricação digital vinculado diretamente aos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) desenvolvidos pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em parceria com a empresa sul-coreana Samsung, por meio da Lei da Informática na Amazônia Ocidental.

O novo espaço, entregue pelo vice-governador Tadeu de Souza, foi implantado no complexo do Academia Stem, da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), no bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus. O laboratório vai fortalecer as atividades de capacitação do projeto Stem Criar, cuja meta é capacitar 10 mil estudantes da rede estadual de ensino, que vivem no interior, em tecnologias digitais e indústria 4.0.

Na ocasião, Tadeu de Souza destacou que a nova estrutura fortalece as ações da gestão Wilson Lima de inovação tecnológica aliada à educação. Além disso, representa um marco na união de governo, academia e setor privado para a capacitação de estudantes que, no futuro, estarão preparados para o mercado de tecnologia, em consonância com as demandas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

"Esse projeto (Stem Makerspace) vem adensar ainda mais a participação dos alunos do ensino médio, da Secretaria de Educação, tendo contato direto com empresas, com o ambiente de trabalho, com a academia. O conhecimento tem essa capacidade de transformar, e é isso que a gente está fazendo aqui, transformando a vida das pessoas", declarou o vice-governador.

O reitor da UEA, André Zogahib, disse que o novo laboratório permitirá que os alunos desenvolvam suas habilidades e competências além da sala de aula, possibilitando que eles concretizem suas ideias a partir de impressões 3D em diversos tipos de material. O reitor ressaltou a importância do espaço como elo entre a universidade e as indústrias.

“Estamos acompanhando toda essa evolução tecnológica para poder, justamente, fazer a ponte desse desenvolvimento para que os alunos possam ter mais habilidades e competências de acordo com o que eles aprendem na sala de aula. Esse é o grande objetivo para que possamos unir conhecimento, prática e, também, o desenvolvimento de pesquisa e inovação”, afirmou.

Fundado em 2021, o Academia Stem (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) é um projeto de PD&I desenvolvido pela EST/UEA e incentivado pela Samsung

Como vai funcionar

Além de atender à comunidade acadêmica da EST/UEA, o Stem Makerspace também servirá para desenvolver soluções tecnológicas a serem introduzidas durante ações itinerantes do projeto Stem Criar nos municípios do interior e, também, na programação das carretas da Academia Stem, que percorrem as escolas estaduais da capital e região metropolitana.

De acordo com o diretor da EST/UEA e coordenador-geral do projeto Academia Stem, Jucimar Maia Júnior, o novo laboratório também vai ampliar o acesso ao ensino tecnológico para cidades do interior, socializando o conhecimento ao longo dos próximos dois anos.

“A ideia é democratizar e espalhar essa questão de laboratório maker, trabalho com robótica, para os interiores. São 14 cidades que nós vamos alcançar agora. Escolhemos os municípios onde já existe o Espaço Maker da Secretaria de Educação para levar o conceito da indústria 4.0 aos jovens do interior”, frisou.

O Stem Makerspace teve sua implantação financiada pela Samsung, com apoio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e execução da UEA, a partir de recursos oriundos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) por meio da Lei de Informática para a Amazônia Ocidental.

O estudante do 8º período de Engenharia Eletrônica da EST/UEA e participante do Stem Criar, Henrique Holanda, afirma que atuar no projeto foi fundamental para que ele permanecesse na universidade.

“Se eu não tivesse entrado no projeto, lá em 2022, eu teria desistido da minha graduação. Hoje, quero terminar, quero fazer mestrado e doutorado. Vou voltar como um professor universitário, quem sabe. Então, com certeza, transformou a minha vida”, afirmou.

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