Governo do Amazonas, nesta terça-feira (16/07), segue com os atendimentos às 18 famílias afetadas pelo incêndio em Nhamundá, (a 383 quilômetros de Manaus), que destruiu 14 casas e resultou na morte de uma criança de seis anos. O Estado realizou o cadastro das 69 vítimas para emissão de novos documentos e recebimento de benefícios do governo, suporte psicossocial, além de vistoriar o local do incêndio.
Por determinação do governador Wilson Lima, as equipes do Governo do Estado desembarcaram no município na segunda-feira (15/07), foram destacadas quatro psicólogos e três assistentes sociais da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas). A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Sejusc) mobilizou sete profissionais, incluindo psicólogos, assistentes sociais, técnicos de cidadania e enfermeiros. A prioridade dos órgãos foi identificar as famílias que recebem benefícios do governo, aquelas que perderam documentos e fazer o levantamento das perdas materiais.
“A Sejusc, assim como as demais secretarias, deslocou-se para o município com o objetivo de entender o cenário que estava posto e ver de que forma o governo podia atuar, fosse na parte de documentação, resgate de informações necessárias para que pudéssemos fazer o mapeamento adequado desse cenário” explicou a secretaria executiva da Sejusc, Rosalina Lobo.
Os profissionais também estão oferecendo suporte à família da criança que faleceu, realizando atendimento psicológico. Além disso, as equipes realizaram visitas a uma criança de nove anos que está hospitalizada e outras duas estão com ferimentos leves, que estão sendo tratadas em casa. Crianças e adolescentes, sendo a maioria das vítimas, estão recebendo atenção especial, com atendimento psicossocial.
A Delegacia Interativa de Polícia do município está colaborando, visitando a creche onde estão as famílias para facilitar a emissão de novos documentos e realizar boletins de ocorrência.
A Defesa Civil do Amazonas está no local com uma equipe de cinco pessoas. Os técnicos e engenheiros fizeram uma vistoria para avaliar a possibilidade de reconstrução das casas destruídas. Um projeto de novas casas está sendo montado para ocupar a área de 1.250 metros quadrados.
“A Defesa Civil veio com a parte técnica para fazer a análise do local, verificar a disponibilidade de uma outra área para a possível reconstrução dessas casas e, junto com a prefeitura, fazer um projeto de casas modulares para que essas famílias sejam realocadas a curto prazo”, afirmou o tenente Aldimar, Chefe do Departamento de Resposta ao Desastre da Defesa Civil do Amazonas.