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Governo vai absorver mão de obra terceirizada de servidores da Saúde, diz Susam

Os trabalhadores terceirizados que hoje atuam nas unidades de saúde da rede estadual deverão ser absorvidos, paulatinamente, pelo Governo do Estado. Foi o que afirmou o secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, durante reunião com representante dos trabalhadores e das empresas. Realizada na sede da Secretaria  de Estado de Saúde (Susam), também participaram o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Amazonas (MPT-AM), Jorcinei Dourado Nascimento, e os deputados estaduais Álvaro Campelo, Alessandra Campelo, Joana Darc, Dermilson Chagas, Wilker Barreto e Dra. Mayara Pinheiro.

A reunião foi para tratar de questões contratuais e dos direitos trabalhistas, incluindo pagamento de salários em dia dos terceirizados pelas empresas. Rodrigo Tobias falou aos presentes sobre um estudo feito pela Susam e Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), com orientação dos órgãos de controle, que aponta para a necessidade de substituição do modelo. 

“Há uma tendência de a gente ir substituindo paulatinamente o modelo de empresa terceirizada por trabalhadores contratados diretamente.  A proposta em análise é de absorção desses profissionais de saúde, como temporários, de tal forma que eles possam receber, ao final de cada mês de trabalho,  como recebem os servidores efetivos do Estado”.

O secretário, porém, disse que a mudança não ocorrerá de forma abrupta, mas haverá todo um planejamento. “No passado, a gente acreditou que a terceirização era a solução dos nossos problemas. Hoje, a gente acha que é a solução de parte dos nossos problemas. No Sistema Único de Saúde se tem várias variáveis e cada variável é importante neste sistema”, afirmou Rodrigo Tobias.

Sobre os pagamentos de salários e direitos trabalhistas dos terceirizados, a secretaria buscou o alinhamento com os deputados, MPT, sindicatos e empresas para soluções possíveis, considerando-se que as empresas têm prazo contratual de até 90  dias para receber e algumas, como não possuem fluxo de caixa, acabam repassando o prazo para seus trabalhadores.

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