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Grupo é preso por vandalismo e confronto com policiais em Humaitá

O caso foi registrado em agosto de 2024, após uma operação policial que apurava denúncias de mineração ilegal na região

Ação policial foi deflagrada nesta quarta-feira - Foto: Divulgação/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá e do Departamento de Polícia do Interior (DPI), apresentou, nesta quarta-feira (19/02), resultado da Operação Resposta, que culminou na prisão de Diego Barreto, Geovane de Oliveira, João Paulo de Souza da Costa e Maxwelde Moraes de Souza, por vandalismo e confronto com policiais durante uma manifestação em 21 de agosto de 2024, no município.

O caso foi apresentado durante coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral (DG). Na ocasião, o delegado Paulo Mavignier, diretor DPI, explicou que a operação teve como objetivo prender os responsáveis pelos atos de vandalismo ocorridos após uma ação conjunta da Polícia Federal e do Ibama, que investigavam denúncias de mineração ilegal na região.

“Quero destacar que protestos devem ser realizados dentro da legalidade,  não por meio de violência e intimidação. E não serão tolerados ataques a policiais nem a depredação de prédios públicos. Pois, nosso compromisso é manter a ordem no interior do Amazonas, o que foi feito em Humaitá”, afirmou Paulo Mavignier.

Operação e prisões

De acordo com o delegado Torquato Mozer, da DIP de Humaitá, a Operação Resposta foi uma ação conjunta com o 4° Batalhão da Polícia Militar do Amazonas (4ºBPM).

O nome faz referência à resposta das autoridades à revolta popular ocorrida após a ação da Polícia Federal e do Ibama contra a extração ilegal de minérios na região, que gerou indignação entre garimpeiros e outros trabalhadores do setor, resultando em uma série de atos de vandalismo na cidade.

“Na ocasião, prédios públicos, praças, viaturas e até policiais foram alvos de ataques com rojões e outros objetos. Diante dos confrontos, a polícia deu início a investigação para identificar os responsáveis pelos atos criminosos e seus organizadores. Assim que Diego, Geovane, João e Maxwelde foram apontados como possíveis autores, solicitamos à Justiça a prisão preventiva, que foi deferida”, detalhou Torquato Mozer.

Segundo o delegado, após a expedição das ordens judiciais, foi confirmado que eles estavam no dia da ação criminosa. A equipe policial saiu a campo para cumprir os mandados entre segunda-feira (17/02) e terça-feira (18/02) obtendo êxito em suas capturas. Eles foram localizados e presos em suas respectivas residências, situadas em diferentes bairros do município.

Procedimentos

Diego, Geovane, João e Maxwelde responderão pelos crimes de desacato, dano qualificado e associação criminosa.

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