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Gustavo Igrejas lança segundo livro sobre a Zona Franca de Manaus

Servidor de carreira da Suframa e secretário-executivo da Sedecti transforma anos de palestras e estudos em um guia sbre o modelo econômico do Amazonas

A obra nasce da consolidação de mais de uma década de estudos - Foto: Divulgação

O economista e gestor público Gustavo Igrejas lançou, na noite desta quinta-feira (11/12), no auditório do Senai, o seu segundo livro: “Zona Franca de Manaus: conhecendo seu passado e presente, olhando para o seu futuro”. A obra nasce da consolidação de mais de uma década de estudos, debates e palestras sobre o modelo econômico que transformou o Amazonas.

O livro é uma evolução direta de uma palestra que o autor ministra desde 2017, quando publicou sua primeira obra, “A Crise na Economia Brasileira e no Polo Industrial de Manaus”. Ao circular por universidades como Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fametro, Gustavo foi aprimorando uma apresentação que buscava explicar, de forma acessível, a origem e a importância da Zona Franca, até incorporá-la em um novo livro.

“Esse livro vem de uma palestra que eu faço desde 2017, desde que lancei o primeiro livro. Passei a apresentar o passado e o presente da Zona Franca para contextualizar e mostrar a magnitude do que é produzido aqui”, explicou. Para ele, compreender a trajetória do modelo é essencial para entender sua relevância econômica e ambiental.

Ao tratar do futuro, Gustavo defende que a Zona Franca seguirá como pilar central da economia amazonense, mas destaca que o caminho de longo prazo precisa incluir inovação, agregação de valor e sobretudo biodiversidade. “Eu consigo ver o futuro da Zona Franca aliado à biodiversidade, que vai ser o grande diferencial. Até 2073, a ideia é que a gente dependa cada vez menos dos incentivos fiscais”, afirmou.

Trajetória do autor

Formado em Economia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/ISAE), Gustavo Igrejas acumula mais de três décadas de experiência na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Ingressou na autarquia em 1987 e exerceu funções estratégicas, como coordenador-geral de Projetos Industriais, superintendente adjunto e até superintendente geral.

Também atuou como subsecretário operacional da Secretaria Municipal de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação da Prefeitura de Manaus. Desde 2023, é secretário executivo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Amazonas, posição na qual segue contribuindo para políticas públicas voltadas à indústria, inovação e interiorização do desenvolvimento.

Linguagem acessível

Com linguagem acessível e foco didático, “Zona Franca de Manaus: conhecendo seu passado e presente, olhando para o seu futuro” busca apoiar estudantes, pesquisadores e gestores públicos, mostrando como o modelo se consolidou, quais desafios enfrenta e quais caminhos podem fortalecer a economia sustentável na região amazônica.

Autoridades presentes

O evento contou com a participação acadêmicos e de autoridades como o secretário da Sedecti e ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, que prefaciou o livro de Gustavo; o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo; o superintendente adjunto executivo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Frederico Aguiar; o Ouvidor-Geral do Município, Ebenezer Albuquerque Bezerra; Roberto Gesta, que já foi presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt); o presidente-executivo do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Lúcio Flávio Morais; o Cônsul Honorário do Cazaquistão, José de Souza Cardoso Neto; o Procurador da República Edmilson da Costa Barreiros Júnior; o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (Codese Manaus), Jorge Lima; a diretora-superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae Amazonas), Ananda Carvalho; o gestor do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro; além de representantes de empresas e outras autoridades.

Serafim Corrêa destacou a relevância da obra para o entendimento da trajetória e dos caminhos possíveis para o modelo econômico do Amazonas. Ao relembrar a trajetória profissional do autor e sua contribuição histórica para a Suframa, Serafim ressaltou que Gustavo sintetiza, como poucos, o passado, o presente e as perspectivas futuras da Zona Franca, especialmente no diálogo com a bioeconomia e a valorização dos saberes tradicionais.

“Falar do Gustavo Igrejas e falar da Zona Franca é quase a mesma coisa. Ele conseguiu realizar um feito importante: reuniu a história, tratou o presente com solidez e ainda dialogou com o futuro ao apontar caminhos baseados na bioeconomia, na biodiversidade e nos saberes tradicionais. O livro mostra que precisamos combinar novas tecnologias com aquilo que temos de melhor no mundo, nossa floresta, para avançar com responsabilidade e inteligência”, destacou Correa durante seu discurso no lançamento do livro.

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