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Na noite de quarta-feira, 29/11, alguns sites e canais de redes sociais divulgaram que o delegado Gustavo Sotero, preso por matar o advogado Wilson Justo, havia sido exonerado da Polícia Civil. O que aconteceu foi uma interpretação errada do Diário Oficial do Estado.

O documento, reproduzido de forma exaustiva por sites, traz a palavra EXONERADO, mas Gustavo Sotero foi exonerado apenas do cargo comissionado que era agregado a sua função. Ou seja, ele continua sendo delegado, uma vez que é concursado, mas não responde mais pelos plantões no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

“Existe algo chamado ‘função de confiança’, que são exercidas por servidores públicos e que são de livre nomeação e exoneração. Se ele está preso, obviamente haveria a exoneração da função de confiança, pois ele não tem como exercê-la”, explicou um servidor da Polícia Civil.

Gustavo Sotero só saberá se perderá o cargo de delegado ou acabará expulso da Policia Civil após passar por processo administrativo interno, regra para todo servidor público.

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