Após ter tido seu nome incluído no sistema de alertas da Polícia Federal, o cantor Gusttavo Lima pode ser preso assim que retornar ao Brasil. Ele viajou a Miami, nos Estados Unidos, na madrugada de segunda-feira, 23, horas antes de o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretar sua prisão em meio às investigações da Operação Integration — que mira um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais que já movimentou R$ 3 bilhões.
Segundo o “g1”, o voo partiu do Brasil à 1h16 da madrugada de domingo, 21, para segunda. Horas depois, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, expediu a ordem de prisão. Na decisão, a juíza cita que Gusttavo Lima deu “guarida a foragidos” ao embarcar com José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, donos da empresa Vai de Bet, de Goiânia à Europa.
A Operação Integration é a mesma que prendeu a advogada Deolane Bezerra e sua mãe. Solange Bezerra, em investigações relacionadas a jogos ilegais.
O que diz a defesa de Gusttavo Lima
“A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.
Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.
A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.
Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.”