Um caso de grande repercussão em agosto deste ano chamou atenção pela ossada humana encontrada. Dona Camélia era conhecida e querida no bairro onde morava. Ela vivia sozinha e havia adotado mais de 100 cachorros da rua.
A morte da aposentada foi descoberta porque estava sendo cumprida uma decisão judicial determinando que a cada 30 dias uma equipe da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) e de conselheiros retirassem 10 cães do imóvel de propriedade dela.
No dia 25 de agosto, com o intuito de cumprir mais uma fase da retirada dos animais, as equipes encontraram no interior da residência uma ossada com características humanas, além de sinais de sangue em uma rede dentro de casa.
A Perícia Oficial esteve no local e o material encontrado foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais.
Restava a confirmação de que a ossada era da idosa, o que agora foi confirmado em um laudo do Instituto Médico Legal (IML).
A investigação segue na linha de que Dona Camélia morreu de forma natural e, como os cães ficaram sem comida, acabaram se alimentando do corpo dela.
Na época, em entrevista a uma rádio local, a delegada Débora Aiara, titular da Delegacia do Meio Ambiente no Maranhão, disse que as informações preliminares, mas que ainda estão sob investigação, é de que Dona Camélia tivesse falecido em decorrência de um câncer, e por conta de um instinto animal, teria sido devorada pelos cães.