O Instituto Federal do Amazonas (IFAM), em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), acaba de conquistar uma importante vitória no campo da educação: a aprovação do APCN (projeto de criação de curso novo) para o Mestrado Acadêmico em "Biodiversidade e Ensino de Ciências Naturais na Amazônia". Essa iniciativa, aprovada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), simboliza um marco significativo para a educação no Amazonas, ao promover a expansão da pós-graduação para além da capital, alcançando também o interior do estado.
O curso contará com 13 docentes permanentes, sendo sete do IFAM e seis da UEA, e será oferecido tanto em Manaus quanto em Tabatinga, promovendo oportunidades para a formação de mestres em locais que, historicamente, têm menos acesso a esse nível de qualificação. Com enfoque interdisciplinar, o programa visa não apenas ampliar a oferta de capacitação acadêmica, mas também fortalecer o desenvolvimento sustentável da região, ao alinhar o ensino de ciências naturais com a vasta biodiversidade da Amazônia.
Para o reitor do IFAM, professor Jaime Cavalcante Alves, essa aprovação é fruto de um esforço conjunto entre as duas instituições. "É com grande alegria que celebramos essa conquista, que só foi possível graças à dedicação incansável de servidores do IFAM e da UEA. A expansão da pós-graduação para o interior do Amazonas é uma ação primordial para fomentar a educação de qualidade, essencial para o desenvolvimento da Amazônia a partir do interior", destacou o reitor, reforçando a importância da colaboração entre as duas instituições na busca pela excelência educacional.
O novo Mestrado não só atende às demandas das comunidades acadêmicas de Manaus e Tabatinga, mas também das diversas populações que compõem o estado do Amazonas. Com isso, as instituições reafirmam seu compromisso com a qualidade das ações formativas, contribuindo diretamente para o crescimento intelectual e profissional da região, além de fortalecer o potencial de pesquisa voltada à preservação e manejo sustentável da biodiversidade amazônica.
Essa conquista reforça a missão das instituições públicas de ensino superior em criar e consolidar programas que impactem diretamente no desenvolvimento local, oferecendo mais oportunidades de formação avançada e, ao mesmo tempo, promovendo a preservação e valorização do conhecimento sobre a Amazônia.