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Inquérito conclui que entrada de armas no COMPAJ era facilitada por policiais e agentes penitenciários

Vários objetos proibidos, dentre eles armas, que entravam no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, tinham facilitação de policiais e agentes penitenciários e a cobrança era feita de acordo com uma tabela de preços. Uma pistola com munição, custava cerca de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. Celulares custavam R$ 200 por unidade e uma garrafa de uísque chegava a custar R$ 1 mil.

Através do pagamento das propinas, policiais e agentes que faziam a segurança dos presídios, permitiam que chefes da facção criminosa Família do Norte (FDN) tivessem acesso as armas dentro do maior presídio do Amazonas. Muitas dessas armas foram usadas durante o maior massacre nos presídios de Manaus.

Essas informações estão em um inquérito feito pela força-tarefa criada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), que investiga a morte de 56 presos durante a rebelião nos presídios de Manaus, em janeiro deste ano. A maioria das vítimas eram ligadas a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que disputa com a FDN o controle dos presídios e das rotas de tráfico na região Norte.

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