A empresa paranaense Isoflex parou momentaneamente produção de quadros de gestão visual e passou a produzir máscaras. Parte da produção está sendo doada a hospitais, entre eles os que estão em situação crítica em Manaus, como o Delphina Aziz e 28 de Agosto.
De itens de papelaria e escritório e materiais de gestão industrial para máscaras de proteção. A linha de produção da Isoflex, há 33 anos no mercado, mudou bastante no último mês. Este foi o jeito que a empresa paranaense encontrou para manter as portas abertas e os empregos de seus 50 funcionários.
A mudança aconteceu no início de março. Em uma semana foi desenvolvida, testada e aprovada com médicos e hospitais de Curitiba um modelo em acetato, reutilizável e de fácil higienização.
A diretora de marketing da Isoflex, Carolina Hartmann, explica que a princípio eram fabricadas 3 mil máscaras por dia. Contudo, uma adequação de processos industriais possibilitou aumentar a produção, que atualmente chega a 10 mil/dia.
"As primeiras semanas foram de acerto de processos, o que permitiu um aumento considerável em nossa produção. Hoje, conseguimos fabricar a quantidade de 200 mil máscaras por mês”, acrescenta.
Segundo a diretora, a máscara em acetato é mais rápida de ser produzida e chega a superar em 20 vezes os modelos em 3D.