A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, fez uma publicação nas redes sociais, nesta sexta-feira (13/01), mostrando uma obra da artista amazonense Mady Benzecry que agora está exposta em seu gabinete, no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Mais cores e brasilidade no Palácio do Planalto! Esta obra da artista amazonense Mady Benzecry, que retrata a força da ancestralidade feminina, está exposta agora na entrada do meu gabinete. Inspiração para trabalhar muito pela valorização da cultura brasileira”, disse Janja na publicação.
Mady Benoliel Benzecry foi uma artista plástica e poetisa amazonense, que fez sucesso entre as décadas de 1960 e 1980. Nasceu em Manaus, em 19 de fevereiro de 1933, filha de um judeu marroquino-português. Aos 30 anos, radicou-se no Rio de Janeiro, onde se dedicou às artes plásticas e à literatura.
Em seus poemas e obras, ela retratava a gente amazônica: o caboclo, a vizinhança e a família judia, da qual era descendente.
A artista casou com o entalhador pernambucano Eugênio Carlos de Almeida Barbosa, mais conhecido como Batista, e com ele participou de diversas exposições em salões de arte nacionais e internacionais, como conta o site “Manaus Sorriso”. Juntos, assinavam como Batista e Mady.
Mady também publicou dois livros de poesia: De Todos os Crepúsculos (1964) e Sarandalha (1967). Este último tem a capa e oito ilustrações de Moacir Andrade. Mady faleceu na capital fluminense aos 70 anos, em 11 de junho de 2003.
Ainda é possível encontrar dois poemas da artista na Antologia Poesia e Poetas do Amazonas, intitulados Às dez horas de uma Noite Triste e Procissão do Tempo, datado de 2006. Outra referência bibliográfica é Batista & Mady: vida e obra – Embaixadores da alma brasileira, escrito por Mário Margutti e lançado em 2003.
