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Justiça concede concede liberdade a esposa de 'Alan do Índio', líder do CV no Amazonas

Cristina Cavalcante Nascimento foi presa no dia 6 de outubro durante a operação "Xeque-Mate". O traficante segue foragido

O casal foi alvo da operação "Xeque-Mate", deflagrada pela Polícia Federal em outubro - Foto: Divulgação

A Justiça concedeu liberdade a Cristina Cavalcante Nascimento, presa no dia 6 de outubro durante a operação "Xeque-Mate". Ela é esposa do traficante Alan Sérgio Martins Batista, conhecido como "Alan do Índio", que está foragido e é apontado chefe do Comando Vermelho (CV) no Amazonas.

Cristina é investigada por suposta participação em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas. Além da esposa de “Alan Índio”, também foram presos na mesma operação Emídio Rodrigo Costa Bernardes e Lucas Regis da Silva.

Líder do CV no Amazonas fez cirurgias plásticas para não ser reconhecido pela polícia
Além dos procedimentos estéticos, “Alan do Índio” usava documentos falsos para realizar viagens internacionais e gerenciar atividades a partir do Rio de Janeiro

De acordo a Polícia Federal (PF), o grupo seria responsável pela movimentação financeira de uma organização criminosa e utilizaria empresas de fachada, estruturas paralelas de pagamento e uma fintech identificada como “Carto” para lavar recursos provenientes do tráfico internacional.

Segundo a PF, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 122 milhões. Parte do valor era convertido em criptoativos e enviada para o exterior como pagamento a fornecedores de drogas.

Quem é "Alan do Índio"
Alan Sérgio Martins Batista está foragido. No início de novembro, quatro advogados ligados ao traficante foram presos durante operação da PF.

Segundo as investigações, "Alan do Índio" é acusado de  dar ordens a esses advogados, que repassavam as orientações para os chefes de presídios e pontos de venda de drogas no Amazonas.

Ana chegou a ser preso em 2017, suspeito de negociar armas com outras facções criminosas. Após ser solto, ele  passou por cirurgias plásticas no rosto e a usar documentos falsos para dificultar o reconhecimento pelas as autoridades e, assim, seguir comandando as ações do grupo dentro e fora dos presídios.

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