A Justiça do Amazonas determinou a prisão preventiva dos 12 policiais militares investigados por uma chacina que ocorreu no dia 21 de dezembro na AM-010. Os suspeitos cumpriam prisão temporária, que teve fim após 30 dias. As informações são do G1 Amazonas.
Os suspeitos foram presos no dia 24 de dezembro do ano passado. Após decisão da Justiça, os policiais devem seguir custodiados no Batalhão Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam).
De acordo com o promotor Armando Gurgel o pedido de conversão da prisão aconteceu no sábado (21), após um pedido da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
As vítimas, dois homens e duas mulheres, foram encontradas mortas na AM-010, na manhã de 21 de dezembro de 2022.
Um vídeo mostrou os policiais militares fazendo uma abordagem às quatro pessoas, na Zona Norte de Manaus, horas antes do crime. O registro foi o primeiro indício do possível envolvimento de PMs no assassinato.
O vídeo que circulou nas redes sociais, um dia após a morte das vítimas, mostrou que o carro de Alexandre estava sendo revistado pelos policiais, no bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus.
No veículo, além do casal, Valéria e Alexandre, estavam os irmãos Diego Maximo Gemaque, 33 anos, e Lilian Daiane Maximo Gemaque, 31 anos.
Ao sair de Manaus, foram 32 km até o Ramal Água Branca. A estrada do local é rodeada de mata e não há movimentação de pessoas.
O carro foi encontrado em um barranco, em um trecho do ramal. Os corpos das vítimas estavam no veículo, inclusive, com diversos sinais de tortura.
Fonte: G1 Amazonas