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Justiça revoga prisão de acusado de matar jovem palestino no Vieiralves

Bruno da Silva Gomes estava detido desde o dia 13 de fevereiro deste ano e agora responderá ao processo em liberdade

Mohammad Manasrah, de 20 anos, morreu com um golpe de garrafa quebrada no pescoço - Foto: Reprodução

O juiz Fábio César Olintho de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, revogou a prisão preventiva de Bruno da Silva Gomes, acusado de envolvimento na morte do jovem jordaniano Mohammad Manasrah, de 20 anos, em Manaus. A decisão, dessa terça-feira (16/17) impõe medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Bruno estava detido desde o dia 13 de fevereiro deste ano e agora responderá ao processo em liberdade.

Na decisão, o juiz considerou que o Bruno tem colaborado com as investigações. Ele compareceu espontaneamente à polícia, apresentou as roupas usavas no dia do crime e autorizou a coleta de material para exame de DNA.

Fábio também afirmou que não há, no estágio atual do processo, indícios de risco de fuga ou de interferência nas provas Diferentemente do outro acusado no caso, Robson Silva Nava Júnior, que está foragido, Bruno comprovou residência fixa e demonstrou disposição em responder ao processo em liberdade.

Medidas cautelares
Entre as medidas impostas, além do uso de tornozeleira, está a obrigação de permanecer em casa durante a noite — das 22h às 5h30 nos dias de semana, com recolhimento domiciliar integral aos fins de semana — e de comparecer mensalmente em juízo.

Bruno também está proibido de manter contato ou se aproximar da vítima sobrevivente Ismail Manasrah, dos familiares das vítimas e de testemunhas, devendo observar uma distância mínima de 300 metros.

Ele também não pode deixar o município de Manaus sem prévia autorização judicial e deverá integrar, por pelo menos seis meses, o projeto de ressocialização “Reeducar”, realizado no Fórum Ministro Henoch Reis.

Relembre o crime
A denúncia, oferecida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), aponta que o homicídio foi cometido com golpe de uma garrafa quebrada em via pública, na zona centro-sul de Manaus. O irmão da vítima, Ismail, teria sofrido ferimentos ao tentar proteger Mohammad. A acusação sustenta que o crime foi motivado por traição e motivo fútil, qualificadores que podem agravar a pena. O processo seguirá para julgamento pelo Tribunal do Júri.

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