A licença parlamentar de 120 dias do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) termina neste domingo (20). Após esse período, ele começará a tomar faltas não justificadas e corre o risco de perder o mandato caso não retorne ao Brasil.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teme que o retorno ao país lhe renda prisão, já que ele está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República por suspeita de cometer crimes de coação no curso do processo; obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, referentes a tentativa de golpe que seu pai teria cometido.
O Congresso Nacional está em recesso e as atividades legislativas serão retomadas no dia 4 de agosto. Em março deste ano, Eduardo solicitou afastamento do cargo por 120 dias por “interesses pessoais” e outros dois dias para “tratamento de saúde”.
Na ocasião, ele publicou um vídeo dizendo que permaneceria nos Estados Unidos para articulação política. Ele alegou ainda que, no país norte-americano, iria “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”.
Recentemente, Eduardo afirmou que está disposto a abrir mão do mandato para "servir aos brasileiros nos Estados Unidos".
A situação de Eduardo é delicada, já que ele se envolveu em uma polêmica maior ainda ao declarar articulações junto à Donald Trump, logo depois do presidente americano aumentar em 50% a taxação aos produtos brasileiros como forma de apoio a Bolsonaro.