Eduardo Queiroz Araújo, 37 anos, o “Foguinho” foi preso, nesta terça-feira (30), durante uma ação integrada das Forças de Segurança do Amazonas. O homem é suspeito de liderar o tráfico de drogas na zona leste de Manaus e integrar o conselho rotativo de um grupo criminoso.
“Ele estava coordenando a chegada de drogas não só na cidade de Manaus, mas também o envio dessa droga para outros estados. Digo isso para que a sociedade amazonense entenda a importância desta prisão. É esse o trabalho que a gente vem fazendo e a gente tem as agências de inteligência trabalhando muito intensivamente e entregando esses produtos para que a Polícia Civil possa ter prisões eficientes e é isso que a gente tem feito”, afirmou o secretário de Segurança Pública, coronel Vinicius Almeida.
Durante a operação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Eduardo foi localizado em uma residência, na Rua Barrié, no conjunto Cidadão IX, no Distrito Industrial. Na casa do suspeito, os policiais apreenderam uma pistola com várias munições intactas.
O comandante da 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), major Raimar Minori, reforçou que “Foguinho” era um dos principais envolvidos com o tráfico de drogas da localidade, principalmente, nos bairros Armando Mendes e Zumbi.
Eduardo, conforme informou o delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, foi autuado em flagrante pelos crimes de associação criminosa, participação em organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
Grandes traficantes
O secretário executivo adjunto de Inteligência (Seai), Divanilson Cavalcanti, ressaltou que a prisão de “Foguinho” é mais um fruto do trabalho integrado entre as agências de inteligência do Amazonas. Segundo ele, o foco maior, a partir de agora, são os grandes traficantes, responsáveis por um grande número de homicídios no estado.
“Nós estamos trabalhando na identificação de lideranças, tanto lideranças que estão fora do estado, como de bairros, de regiões tanto em Manaus como no Amazonas. Isso faz parte do trabalho de contenção dos crimes de homicídio. Nós temos esse percentual de homicídios relacionado com o tráfico de drogas e esse trabalho visa identificar esses mandantes, que estão em diversas regiões. E essa é mais uma resposta desse trabalho”, afirmou o secretário da Seai.