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Lula chega amanhã em Brasília para a acompanhar a transição

A partir de agora, Lula passa a atuar diretamente com equipe coordenada pelo vice, Geraldo Alckmin (PSB).

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desembarca em Brasília nesta semana, pela primeira vez desde a eleição, para as articulações do processo de transição. A partir de agora, Lula passa a atuar diretamente com equipe coordenada pelo vice, Geraldo Alckmin (PSB). A agenda prevista conta com reuniões institucionais no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Lula deve se reunir com a equipe amanhã para definir uma solução para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, na tentativa de acomodar a extensão do Auxílio Brasil de R$ 600 para 2023.

No mesmo dia, Lula também deve se encontrar com a ministra Rosa Weber, presidente do STF; Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso Nacional; e com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, com quem deve discutir as prioridades do futuro governo. Nos próximos dias, o presidente ainda deve fazer viagem internacional, atendendo ao convite para comparecer à conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, no Egito.

As tratativas para a manutenção do valor do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, começaram na última semana, entre Alckmin e o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI). A ideia é de que a PEC tenha caráter emergencial, com o objetivo de garantir recursos para cumprir compromissos de campanha.

Depois que Lula bater o martelo, após as reuniões com a equipe de transição, o objetivo é que a proposta seja enviada o quanto antes ao Congresso, para ser aprovada na primeira ou na segunda semana do próximo mês. Integrante da base do governo, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) afirmou que "o grande desafio é o tempo" para aprovar a PEC. A manutenção do Auxílio é o ponto mais urgente, já que a folha de pagamentos para o benefício é processada em dezembro. O texto tramitará no Congresso em paralelo com o da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada ao Parlamento pelo governo de Jair Bolsonaro.

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