Em visita à fábrica da Honda, em Manaus, nesta quarta-feira (31/08), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a Zona Franca é patrimônio do desenvolvimento da Região Norte e que os incentivos concedidos à área serão preservados em seu governo, e não haverá alteração com a reforma tributária.
“A Zona Franca vai ficar preservada. É um compromisso que a gente tem desde que fui candidato em 1989. A Zona Franca tem estabilidade por muito tempo”, garantiu, em conversa com jornalistas na saída da visita. Lula lembrou que foram os governos petistas que renovaram os benefícios da área. “Eu, quando era presidente, renovei por dez anos. Depois, a presidenta Dilma renovou por 50 anos”, contou.
Lula destacou ainda que a área, com incentivos fiscais para instalação de empresas, precisa continuar gerando emprego, renda e oportunidades na região.
Fundamental para a economia do Amazonas, a Zona Franca reúne, hoje, cerca de 600 indústrias, que geram 500 mil empregos diretos e indiretos. Nos governos de Lula e Dilma, esse número era maior. O total de empregos diretos e indiretos chegou a 630 mil.
Para além das ações voltadas diretamente para a Zona Franca, os governos Lula e Dilma fizeram muito pelo Amazonas e os Estados do Norte.
Um feito muito importante foi a redução de 78% na taxa de desmatamento da Amazônia entre 2004 e 2015. Houve criação do ICMBio, em fortalecimento ao Ibama e à Funai e a instituição da chamada Bolsa Verde, com benefício de R$ 300 para família vulneráveis que viviam em áreas de reserva.
Em todo o Estado, o Luz para Todos beneficiou 109 mil famílias e 21 mil moradias foram entregues pelo Minha Casa Minha Vida. Houve, ainda, a criação de 303 mil postos de trabalho, e 372 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família. Além disso, 113 novas UBSs foram construídas ou contratadas e 244 ampliadas ou reformadas.