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Lutador de jiu-jítsu é preso por agredir ex-companheira em Manaus

O crime aconteceu em abril deste ano, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus

O mandado de prisão preventiva foi cumprido nesta segunda-feira - Foto: Reprodução

O lutador de jiu-jítsu, Luís Caxias, foi preso nesta segunda-feira (8), por agredir fisicamente sua ex-companheira a cabeleireira Carol Machado, em abril deste ano, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM) centro-sul.

De acordo com a delegada Débora Mafra, titular da unidade especializada, na ocasião do fato, o autor foi buscar a vítima em sua residência e se deparou com a presença de uma amiga dela, na qual ele tem um desafeto.

“Então, eles saíram da casa e outra mulher permaneceu no imóvel. Ele colocou a ex-companheira no carro e saiu dirigindo, com destino à própria residência. No caminho, ele pediu a vítima que enviasse uma mensagem para a amiga, solicitando que ela mandasse a chave da residência por meio de um carro por aplicativo. No entanto, a mulher negou e ele mesmo fez o que desejava”, falou.

Conforme a delegada, ao chegarem na casa do autor, a vítima foi agredida fisicamente por ter “desobedecido às ordens” dele. Posteriormente, ela conseguiu sair da residência do homem e se dirigiu ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde, com bastante lesões pelo corpo, registrou um Boletim de Ocorrência (BO).

“Depois ela foi transferida para a DECCM centro-sul, onde a vítima solicitou as medidas protetivas de urgência. Em outro momento, ela compareceu novamente à delegacia e registrou mais um BO, por perigo de contágio de moléstia grave, em razão de ele ter uma doença grave e não tomar os devidos cuidados ao se relacionar com a vítima”, falou.

Prisão e procedimentos

A ordem judicial em nome do autor foi cumprida no momento em que ele se apresentou na unidade especializada.

Ele responderá por lesão corporal e perigo de contágio de moléstia grave combinados com a violência doméstica e ficará à disposição do Poder Judiciário.

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