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“A mãe argumentou que chegou a Manaus aos 15 anos para trabalhar como doméstica, na casa do médico, quando eles começaram a manter relações sexuais que, segundo ela, não era consentido. Quando engravidou, passou a nutrir um sentimento por ele e, por isso, nunca o denunciou. A jovem afirmou que o médico é o pai da bebê, porém, ele só vai registrar a menina mediante comprovação da paternidade, por meio de exame de DNA”.

Quem conta os detalhes deste caso que chocou Manaus na tarde desta sexta-feira, 1 de setembro, foi a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). O médico peruano de 45 anos e a mãe do bebê, de 24 anos, foram presos após serem flagrados com a criança em um quarto de motel.

“No local indicado os policiais militares encontraram o médico, a jovem e a filha dela. Na ocasião, constataram que a bebê estava nua. Os policiais então pediram para uma camareira verificar a genitália da bebê, quando foi constatada certa vermelhidão na região, com indícios de estupro. Em seguida o médico e a mãe da vítima, que se relacionavam há cerca de dez anos, foram levados até a Depca e a bebê encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo de delito”, explicou Juliana Tuma.

No prédio da especializada o médico e a jovem foram autuados em flagrante por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis na unidade policial, eles foram levados para Audiência de Custódia no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, no bairro São Francisco, zona Sul de Manaus. A vítima está sob proteção judicial.

“Ela admitiu que chegou a presenciar algumas coisas, mas resolveu ‘deixar pra lá’ porque gostava muito dele”, disse a delegada.

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