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Chegou a 131 o número de pacientes transferidos de unidades de saúde do Amazonas para outros estados. Na noite desta terça-feira (19/01), mais 16 pessoas embarcaram de Manaus para o estado do Maranhão, onde serão internados. O Governo do Amazonas, por meio de um Plano de Cooperação, tem o objetivo de fazer a transferência de 235 pacientes acometidos pela COVID-19 para outros estados.

O grupo saiu da Base Aérea de Manaus, do aeroporto Ponta Pelada, bairro Crespo, zona sul de Manaus. Treze pacientes estavam internados no Hospital e Pronto- Socorro Platão Araújo, na zona leste, e três no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Zona Sul. Após análise das equipe médicas, o grupo apresentou condições clínicas para receber o tratamento em outro estado.

No Maranhão, os pacientes serão encaminhados para leitos clínicos. As transferências de pacientes do Amazonas para outros estados foram uma decisão do Governo do Amazonas, após ser informado da dificuldade de abastecimento de oxigênio por parte da empresa White Martins, responsável pela oferta do serviço, em razão do aumento da demanda pelo produto nos últimos 15 dias, com o crescimento no número de internações na rede estadual.

Os pacientes foram transferidos em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolou por volta das 19h. Desde sexta-feira, 115 pacientes já foram transferidos para unidades hospitalares dos estados do Acre, Distrito Federal, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará e Goiás. Com o quantitativo desta terça-feira (19/01), o total alcança 131 transferências.

O grupo saiu da Base Aérea de Manaus, do aeroporto Ponta Pelada, bairro Crespo, zona sul de Manaus.

Segurança do paciente – Para realizar a viagem, os pacientes são avaliados pela equipe médica antes de saírem do hospital e antes do embarque. A transferência de pacientes com Covid-19 internados em unidades da rede de Saúde do Amazonas para outros estados tem seguido rígidos protocolos de segurança, de modo a resguardar pacientes e profissionais que estão atuando na operação.

Os pacientes transferidos são selecionados atendendo a classificação de risco do protocolo de Manchester, adotado pelos médicos que atuam na Central Unificada de Regulação de Agendamento de Consultas e Exames (Cura) e que estabelece as prioridades de atendimento de acordo com o quadro clínico de cada caso.

Os pacientes também assinam um termo de consentimento para a transferência. O transporte aéreo tem sido feito pela FAB, que tem atuado na força-tarefa ao lado do Governo do Estado e Ministério da Saúde (MS) no enfrentamento da crise sanitária provocada pela Covid-19.

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