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Mais de 600 denúncias sobre aglomerações foram feitas ao 190 no fim de semana

O serviço emergencial 190, do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), no fim de semana, recebeu 684 denúncias relacionadas ao funcionamento de locais promovendo aglomerações de pessoas, entre a sexta-feira (30/04) e a noite de domingo (02/05). A realização de festas, shows ou qualquer outro evento que promova algum tipo de aglomeração está proibido, de acordo com o decreto governamental. A medida preventiva tem como objetivo evitar a propagação da Covid-19 no estado.

Foram, em média, nove ligações por hora, no último final de semana, com reclamações de aglomerações. A maioria das denúncias ocorreu no sábado, com um total de 382 chamados. O dia também registrou o pico de ligações por hora, com o pico de 83 acionamentos entre 23h e meia-noite. As chamadas não significam, necessariamente, locais diferentes. Um mesmo estabelecimento pode gerar dezenas de reclamações.

Durante o final de semana, os órgãos de segurança participam da Central Integrada de Fiscalização (CIF), que é responsável por vistoriar os estabelecimentos para verificar as medidas de cumprimento ao decreto governamental. Outras operações em curso, como a operação ‘Pela Vida’ também fazem a fiscalização de denúncias, além do encaminhamento direto para as guarnições da Polícia Militar.

CIF

Através das denúncias, a CIF fechou 15 estabelecimentos em Manaus. Ao todo, foram vistoriados 64 locais, entre bares e festas clandestinas que descumpriam o decreto governamental, promovendo aglomerações. Durante as ações, quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia Geral. As vistorias ocorreram nas zonas sul, centro-sul, leste e oeste da cidade.

A SSP-AM coordena, todos os finais de semana, a Central Integrada de Fiscalização (CIF), que conta com as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e do Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon-AM), responsáveis por vistoriar estabelecimentos e, em determinados casos, deter participantes e organizadores de festas clandestinas.

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