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Manaus é uma das capitais brasileiras que mais reduziu perdas de água em cinco anos

Estudo divulgado nesta semana mostra que, entre 2018 e 2023, houve diminuição de quase 20 pontos percentuais no item

Manaus é uma das cidades brasileiras com maior redução em perdas de água desde 2018, segundo o estudo ‘Desafios para disponibilidade hídrica e avanço da eficiência do saneamento básico no Brasil’, divulgado pelo Instituto Trata Brasil nesta semana. Em relação às capitais, a cidade fica apenas atrás de Maceió (AL) no ranking. Em cinco anos, foi registrada uma diminuição de quase 20 pontos percentuais.

A pesquisa do Instituto Trata Brasil tem como base dados de 2021, os mais atuais disponíveis no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Em 2018, as perdas na distribuição de água concentravam 79,95%. Os dados de 2021 apontam que o índice de perdas chegava a 59,78. Atualmente, os números já apresentam nova queda, com 56%.

Responsável pelo abastecimento de água na capital de 2018, a Águas de Manaus tem trabalhado para diminuir o índice de perdas, investindo principalmente na regularização do abastecimento nas regiões vulneráveis, como becos, palafitas, rip-raps e comunidades.

Assim que iniciou as operações na cidade, a concessionária lançou o programa Vem com a Gente, que percorreu todos os bairros da capital, e implantou redes de água. A empresa segue acompanhando o crescimento vegetativo da cidade, com instalação de redes em novas comunidades e conscientização por meio do programa Mais Águas.

Juntos, os dois projetos beneficiaram mais de 200 mil pessoas, com mais de 280 km de redes de água implantadas na cidade. Esse trabalho possibilitou a expansão do abastecimento na capital amazonense. Hoje, o serviço está universalizado.

A concessionária também realiza investimentos para a modernização do sistema, com apoio do Centro de Controle de Operações (CCO), que fica na sede da empresa. Por meio dele, a empresa consegue monitorar, de forma remota e sem intervalos, toda a estrutura de água da cidade identificando possíveis vazamentos e pontos de baixa pressão. Sensores em campo fazem o monitoramento da pressão da água, vazão e níveis dos reservatórios, permitindo que, se necessário, os operadores façam manobras para solucionar possíveis contratempos.

“A concessionária monitora as perdas que ocorrem no caminho entre a estação de tratamento e a casa do cliente. Trabalhamos com tecnologias de ponta, a começar por um monitoramento 24 horas por dia, que nos possibilita ter um panorama completo do abastecimento de água na cidade”, aponta o gerente de Operações, Lineu Machado.

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