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Manaus finaliza 4ª Conferência Municipal das Cidades com propostas aprovadas

Além das propostas construídas coletivamente nos três eixos temáticos, o evento escolheu os delegados que representarão Manaus na Conferência Estadual

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf), encerrou na noite deste sábado (21/6) a 4ª Conferência Municipal das Cidades. O evento foi marcado pela aprovação das propostas construídas coletivamente nos três eixos temáticos e pela escolha dos delegados que representarão Manaus na Conferência Estadual, prevista para ocorrer até o final de agosto.

Durante dois dias, representantes do poder público, movimentos sociais, entidades civis, conselhos profissionais, acadêmicos e população em geral debateram os principais desafios e soluções para o desenvolvimento urbano, a política habitacional e a construção de cidades mais justas, inclusivas e sustentáveis.

Os temas discutidos foram distribuídos em três eixos: Articulação entre os principais setores urbanos e o planejamento das políticas públicas; Gestão estratégica e financiamento e Grandes temas transversais, que envolvem questões ambientais, sociais, territoriais e econômicas.

O secretário municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, Jesus Alves, destacou que a conferência reafirma o compromisso da gestão municipal em ouvir a sociedade para a construção de políticas públicas mais eficazes e democráticas.

“Nós saímos daqui mais fortalecidos. As propostas aprovadas nas salas temáticas são fruto do diálogo, da escuta e do comprometimento de cada participante. É assim que se constroem políticas públicas: de forma participativa, olhando para as necessidades reais da cidade e da sua gente”, afirmou.

Representando os povos originários, a coordenadora da Comissão de Terra e Moradia da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copemi), Marcelly Munduruku, reforçou a importância da participação dos povos indígenas na definição das políticas urbanas.

“A nossa presença aqui não é apenas simbólica. Somos parte da cidade e precisamos estar incluídos nas discussões sobre moradia, regularização fundiária, meio ambiente e desenvolvimento urbano. É fundamental que as políticas públicas considerem nossas especificidades, nossas lutas e nossos direitos enquanto povos originários que vivem na cidade”, pontuou.

Com o encerramento da etapa municipal, as propostas aprovadas serão sistematizadas e encaminhadas para a etapa estadual, onde seguirão contribuindo com a formulação de diretrizes para a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.

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