Manaus pode ficar sem combustível nos postos e ter diversos serviços afetados por conta da manifestação de motoristas de aplicativos, que desde ontem, 23, fecharam a estrada do Marapatá, no Distrito Industrial, que dá acesso à refinaria da Petrobras, na zona Sul da capital. Devido ao bloqueio da estrada, os caminhões-tanque não podem reabastecer os veículos.
Quem afirma que pode haver o desabastecimento na capital é a distribuidora de combustível Atem, que divulgou nota na manhã desta quarta-feira, 24, manifestando preocupação com os movimentos de protestos e impossibilitando o fluxo de veículos que transportam o combustível que abastece a cidade.
Os motoristas de aplicativos reivindicam a redução do preço de combustível, uma vez que a Petrobras havia anunciado o recuo de 2,14%, chegando a R$ 1,646 o valor do litro nas refinarias.
A Atem ressaltou que havendo a continuidade da manifestação dos motoristas de aplicativos, a possibilidade de desabastecimento na cidade é grande, o que pode prejudicar a população e o funcionamento de postos, escolas, hospitais e outras instituições, impactando a vida de todos na cidade, no estado e na região.
Outro lado
O grupo de manifestantes nega que haverá desabastecimento em serviços essenciais e afirmam que estão liberando o abastecimento de caminhão-tanque para atender os hospitais, polícia, bombeiros, para o abastecimento de ônibus do transporte público e principalmente os geradores que fornecem energia a Manacapuru e Iranduba. As informações são do Amazonas 1.