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No próximo dia 15 de novembro, Manaus terá um reencontro com a história. A praça da Matriz será reinaugurada. Uma das principais ações de requalificação do Centro Histórico, a obra recebe os ajustes finais para ser entregue a população em uma grande missa campal, que será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani. A prefeitura ainda planeja outras surpresas na programação.

“Será um grande momento para Manaus, que tem se fortalecido institucionalmente e se tornará ainda mais pujante a partir da valorização de sua origem. É, sem dúvida, um marco para o turismo e um marco para a história do nosso povo”, disse o prefeito Arthur Virgílio Neto.

Praça passa por últimos ajustes antes de ser reaberta ao público

A maior expectativa agora é pela montagem do maquinário do Relógio Municipal, prevista para a próxima segunda-feira, 6/11. O monumento já teve sua estrutura revitalizada, redescobrindo no teto adornos originais, escondidos com o passar dos anos, e toda a área do entorno está praticamente concluída. “Mais do que nunca, o Relógio vai ser uma atração turística, porque ele realmente vai ter muito que mostrar da cidade de Manaus”, disse o Coordenador do PAC Cidades Históricas, Rafael Assayag.

No antigo aviaquário foram encontradas pedras jacarés e lióz da criação original, vindas diretamente de Portugal. O local será isolado e servirá como uma espécie de sítio arqueológico, onde a população poderá observar os achados da história. As obras estão bem avançadas e respeitaram todas as recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No total, 32 árvores da espécie oitizeiros foram plantadas em canteiros que formam o paisagismo da praça

No total, 32 árvores da espécie oitizeiros foram plantadas em canteiros que formam o paisagismo da praça, a exemplo do passeio público em frente ao Terminal da Matriz. A praça possui, ao todo, 163 árvores que integram as ações do projeto “Arboriza Manaus”.

A praça foi fechada em 2014, em ação conjunta para a retirada dos camelôs. O governo federal havia prometido enviar recursos para a requalificação do local, por meio do PAC Cidades Históricas. Entretanto, pouca verba chegou e o poder público municipal precisou investir dinheiro próprio.

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