O médico Antônio Lopes e a esposa dele, Maristela Lopes, foram presos na última quinta-feira (2), no Rio de Janeiro (RJ) por manterem uma clínica clandestina de aborto, onde cobravam R$ 5 mil pelo procedimento. O médico já trabalhou na maternidade Moura Tapajóz, em Manaus. Segundo informações da polícia, ele teria cometido pelo menos 200 abortos ilegais na capital amazonense.
De acordo com informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Maristela conseguia as clientes que fariam o aborto, fazia a contabilidade da clínica clandestina e ajudava o médico durante o procedimento.
Na clínica, foram encontrados medicamentos vencidos com datas entre 2017 e 2020. No momento da operação policial, uma mulher de 37, que havia acabado de passar pelo procedimento ilegal, foi encontrada e encaminhada para atendimento em uma maternidade.
Na época em que atuava em Manaus, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) investigou a conduta do médico. A investigação não foi adiante por falta de provas.
Fonte: Portal A Crítica