O Amazonas terá três usinas de produção de etanol que irão compor, junto com a usina de Bonfim, em Roraima, a maior cadeia produtiva de biocombustíveis da região norte. O investimento é de pelo menos R$ 4,4 bilhões e geração de 36 mil empregos só no Amazonas.
A informação é do diretor comercial da multinacional Millenium Bioenergia, Acácio Rozendo, dada neste sábado (8) durante o lançamento da pedra fundamental que marcou o início das obras da usina de Bonfim (RR), município que fica a 550 KM do Porto de Georgetown, na Guiana Inglesa, ponto estratégico por facilitar a rota comercial pelo Atlântico.
Segundo Rozendo, a construção das usinas do Amazonas devem iniciar nos próximos meses, e dependem agora apenas de um projeto de terraplanagem que está em fase de conclusão. A previsão é que as usinas comecem a operar no final de 2021. Elas serão construídas em Rio Preto da Eva, Itacoatiara e Manaus e serão abastecidas por produtores locais.
Para o economista e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto, a produção de etanol com os incentivos da Zona Franca de Manaus farão que o biocombustível produzido na região norte tenham valor mais atrativo para o mercado consumidor.
Em discurso durante a solenidade, o parlamentar agradeceu a equipe da Millenium Bioenergia pelos investimentos no Amazonas e parabenizou o Governo Federal pela política econômica que tem adotado e que tem proporcionado o crescimento da economia do país. “Estamos aqui em Bonfim, para dar uma força para o Governo Federal, e apoiar essa grande empresa, que em conjunto com o Governo do Amazonas e Roraima gerarão milhares de empregos para o nosso povo e nossa Amazônia”, afirmou.
A solenidade também teve a participação do superintendente da Suframa, coronel Alfredo Menezes, Ceo da Millenium BioEnergia Eduardo Lima, presidente da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (Aades), Bráulio Lima, representando o Governo do Amazonas, prefeito de Bonfim, Joner Chagas, o Governador de Roraima, Antônio Denarium, dentre outras autoridades.