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O caso da Escola Superior Batista do Amazonas (Esbam) foi denunciado, ontem (26), no Ministério Público Federal no Amazonas pelos advogados e o administrador afastado da Esbam, Fabiano Lima da Silveira.
A denúncia apresenta provas que indicam fraude processual para retirada ilícita das verbas do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), atualmente no valor de R$ 7 milhões de reais. “Nosso objetivo é de que essa narrativa seja distribuída também para a Procuradoria Federal e encaminhada à Polícia Federal, dada a gravidade dos fatos que estamos trazendo ao conhecimento do procurador-chefe”, explicou Fabiano Lima da Silveira, administrador da Esbam na época do empresário Amós Alves Santos e que também foi acusado na Operação Incautos de fazer parte de um suposto esquema de venda de diplomas dentro da faculdade.
Segundo Silveira, a denúncia é uma narrativa de todos os fatos que evidenciam irregularidades no processo que tramita na 17ª Vara Cível de Acidentes de Trabalho do Tribunal de Justiça do Amazonas, comandada pela juíza Simone Laurent de Figueiredo, que também está sendo investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em três acusações diferentes.
Ao afastar o dono da Esbam, Amós Santos e a equipe da administração da faculdade, a juíza nomeou administradores judiciais. Dentro do processo há reiterados pedidos da administradora judicial, Vanessa Tavares dos Santos, para que a juíza oficiasse os órgãos federais competentes para poder habilitar a administradora judicial à retirada da verba do FIES.
Os advogados de Amós Santos indicam que somente na troca da administração pela magistrada a Esbam gasta o total de R$ 110 mil reais por mês com salários e auditoria.
A juíza deferiu o valor de R$ 15 mil de salário para a administradora judicial Vanessa, que é nutricionista e o valor de R$ 35 mil para o marido dela, Vanylton Bezerra dos Santos, indicado como advogado da Esbam. O casal, segundo Amós Santos, mantém relação de amizade com o advogado Rubenito Cardoso da Silva Júnior, citado na investigação sobre a juíza Simone Laurent no CNJ como o advogado que vem sendo beneficiado desde 2004 por decisões e despachos da juíza em questão na liberação de milhões em honorários advocatícios, lesando partes em vários processos.
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