A banqueteira Charufe Nasser, um dos nomes mais emblemáticos da culinária amazonense, morreu nesta sexta-feira (14), aos 79 anos, no Hospital 28 de Agosto. Ela havia procurado atendimento no início da semana após sentir fortes dores no peito e na cabeça, mas não resistiu. Amigos relatam que ela recebeu ajuda e acompanhamento até os últimos instantes. A notícia foi publicada pelo Blog do Hiel Levy.
Filha de família árabe, Charufe se tornou um símbolo da cozinha regional ao unir tradição e sabor em pratos marcantes — incluindo a célebre tartaruga guisada — que conquistaram políticos, empresários, artistas e a elite da sociedade manauara. Nas décadas de 1980, 1990 e 2000, comandou restaurantes que se tornaram ponto de encontro e virou a banqueteira preferida em grandes festas e eventos sociais.
Sem plano de saúde, ela buscou atendimento na rede pública, mas acabou não tendo o diagnóstico fechado a tempo pelos médicos da unidade.
A morte de Charufe gerou ampla comoção. Desde as primeiras horas do dia, amigos, clientes e admiradores passaram a publicar homenagens nas redes sociais, lembrando seu talento, generosidade e influência na gastronomia do Amazonas.
