Daiane Dias, ex-mulher do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, que tentou atacar o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), morreu nesta terça-feira (3). Ela estava internada desde o dia 18 de novembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tereza Ramos, na cidade de Rio do Sul, no Estado de Santa Catarina, após incendiar a própria residência.
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou a morte, que ocorreu em decorrência de complicações de saúde relativas às queimaduras. A família foi informada e foi acionada a Polícia Científica de Santa Catarina, segundo a administração do hospital.
A casa em que a mulher atou fogo era de propriedade do ex-marido, e foi incendiada por ela em uma tentativa de suicídio no mesmo dia que o ex-companheiro atentou contra o STF. Daiane, de 41 anos, teve 80% do corpo queimado no incêndio.
À época, a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) afirmou que a mulher incendiou a casa quando estava sozinha e permaneceu dentro da residência, ao que tudo indica, com o objetivo de tirar a própria vida. O inquérito ainda não foi concluído pela Polícia Científica, mas se acredita que ela enfrentava transtornos mentais.
Por meio de nota, o delegado Bruno Reis, responsável pelas investigações sobre autoria e responsabilidades do incêndio, disse que Daiane "adquiriu produto inflamável no amanhecer em um estabelecimento comercial da cidade".