O motorista de aplicativo Cherliton Costa Santos, de 29 anos, foi preso na terça-feira (12/08) pelo estupro de uma passageira de 22 anos em Manaus. O crime ocorreu na sexta-feira (08/08), quando a vítima solicitou uma corrida para ir ao trabalho.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Cherliton conduzia uma motocicleta, quando pegou a vítima e seguiu a rota e, em determinado momento, alterou o trajeto, desviando para uma rua menos movimentada, onde cometeu o abuso.
“A vítima, na noite de sexta-feira, solicitou um motorista por aplicativo, ela subiu na moto e durante o trajeto ele pediu que ela segurasse na cintura ao invés dos ombros. E aproveitando a proximidade da mão, ele puxou a mão dela para o órgão genital obrigando-a mastuba-lo. Ele mudou o trajeto para uma rua que não estava movimentada. Ele fez isso por três vezes”, informou a delegada Priscilla Orberg, adjunta da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) Centro-Sul.
Segundo a delegada, ele deixou a vítima normalmente no trabalho e ela imediatamente procurou as autoridades mostrando um print com o nome do motorista e a placa da motocicleta. Ainda na sexta, foi tentado realizar o flagrante do homem, mas ele deixou de realizar corridas e no sábado (9/8) a Justiça decretou a prisão preventiva dele.
“A prontidão da vítima em chamar as autoridades policiais, apresentar os dados do motorista foi fundamental para as nossas investigações, inclusive, estamos na metade da Operação Shamar que também combate a violência de gênero”, disse
Sobre a prisão e o investigado
Conforme a delegada, Cherliton foi preso na casa da mãe, onde residia, no bairro Cidade Nova, zona Norte da capital, enquanto dormia na manhã de terça
Conforme as investigações, ele usava no aplicativo conta própria e não em nome de terceiros. “Ele não tem antecedentes criminais registrados, Está na condição de investigado e a empresa não bloqueou”, pontuou Priscilla Orberg.
Ele já era investigado pelos crimes de estupro de vulnerável, lesão corporal, sequestro e cárcere privado, além de registro de violência doméstica e desacato contra policias militares.