Isaac Tiago Freitas Segadilha, 22, e Alexandre da Silva, 23, foram presos na tarde desta quinta-feira (7), após cometerem uma série de assaltos na Zona Centro-Oeste de Manaus. As informações preliminares davam conta que o motorista Elves José da Silva, 43, estava sendo obrigado a dirigir para os criminosos.
Durante as buscas, os policiais militares da 17ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) já tinham informações de quatro assaltos na região. Após localizar o veículo Voyage, de cor vermelha e placa NOX-4201, do transporte por aplicativos, o condutor foi orientado a parar com aviso de sinal sonoro.
Entretanto, os ocupantes ignoraram o pedido da guarnição e começaram a fugir. Os policiais militares fizeram o acompanhamento e efetuaram tiros contra o carro, atingindo pneus e para-brisas. O veículo foi interceptado entre as ruas Gurupi e Taubaté, no bairro Redenção, na Zona Centro-Oeste.
Na ação policial, Isaac foi baleado na região cervical. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para cuidados médicos no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul.
Alexandre recebeu voz de prisão sem ferimentos. Ele foi conduzido para o 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP) para prestar esclarecimentos. Elves, por sua vez, chorou e alegou ter sido mantido refém durante o roubo.
Segundo informações do soldado Kevin, da 17ª Cicom, imagens de câmeras de segurança de imóveis da localidade, onde ocorreram um dos assaltos, mostra que o motorista ficou sozinho dentro carro enquanto Alexandre e Isaac praticavam os roubos.
"O motorista se defendeu afirmando que foi vítima, que não tem participação. Ele afirmou que trabalha como motorista de aplicativos e está com a mãe hospitalizada. Os argumentos caíram por terra, já que as imagens contrariam sua versão. O pai de um dos suspeitos compareceu na delegacia e apresentou áudio que o motorista chamou os comparsas para praticar roubos", explicou.
O veículo usado na prática de arrastões foi guinchado até o pátio do prédio da unidade policial, como parte do fechamento da ação policial. O proprietário do automóvel receberá de volta ao término dos procedimentos cabíveis.
Fonte: Portal A Crítica