O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por intermédio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Especializadas na Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e da Ordem Urbanística (CAO-MAPH-URB), coordenado pelo Promotor de Justiça Paulo Stélio, realizou, na manhã desta quarta-feira, 29/1, vistoria no local conhecido como Cidade do Samba, que abriga os barracões das principais escolas de samba do grupo especial de Manaus e constatou que existe, ainda, muito lixo acumulado de outros carnavais, fora dos locais onde estão sendo montadas as alegorias deste ano e poluindo o meio ambiente.
Os barracões ficam ao lado do Centro de Convenções, o sambódromo, e a poucos metros do igarapé dos Franceses, que passa entre a avenida do Samba e a Vila Olímpica de Manaus, o que chamou a atenção da Promotoria. "São restos de madeira, ferro, isopor e muito plástico que precisam ser recolhidos para não irem parar no igarapé", disse o Promotor Paulo Stélio.
Na semana passada, o MPAM reuniu com órgãos públicos ligados ao carnaval e representantes das escolas de samba para tratar de questões que envolvem as festas. O meio ambiente foi um dos temas. Agora, a Promotoria deverá chamar os responsáveis pelo descarte do lixo e as autoridades públicas de limpeza para buscar uma solução rápida para o problema.
"O que nos trouxe aqui foi a informação de que haveria descarte inadequado de lixo no passeio público, na avenida do samba e a gente, então, vai chamar o poder público, os representantes das escolas para definir um cronograma de recolhimento e descarte correto deste material. Esse lixo todo não pode ficar na rua porque vai acabar caindo no rio, criando um problema ambiental muito sério", finalizou o Promotor de Justiça.
As informações são da assessoria*