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O Ministério Público do Amazonas (MPAM), pela Promotoria de Justiça de Iranduba, ofereceu denúncia contra o sindicalista Givancir de Oliveira Silva pelo homicídio de Bruno de Freitas Guimarães e pela tentativa de homicídio de Dhelisson dos Santos Freitas, ambos os crimes duplamente qualificados, por motivo torpe e pela impossibilidade de defesa das vítimas. Os crimes foram praticados no dia 29 de fevereiro de 2020 e a denúncia oferecida no dia 23/4.

“A forma como o denunciado agiu, acompanhado de mais duas pessoas, premeditando o crime, colidindo o carro contra a moto em que as vítimas trafegavam, jogando-as ao chão, com o objetivo claro de reduzir-lhes as chances de defesa, já saindo do veículo disparando, demonstra claramente que as vítimas não tiveram como se defender das agressões”, argumentou o Promotor de Justiça Leonardo Abinader Nobre, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Iranduba, na denúncia, para demonstrar a qualificadora de impossibilidade de defesa da vítima.

De acordo com a investigação policial, no dia dos fatos, por volta das 13h30, na Rodovia Carlos Braga, km 06, próximo à comunidade São Sebastião, na zona rural de Iranduba, Givencir, acompanhado de mais duas pessoas efetuaram vários disparos contra Bruno e Dhelisson. Segundo o testemunho do sobrevivente, a arma de Givancir falhou ao disparar, o que lhe deu a oportunidade de correr para a mata, sendo, ainda atingido por três tiros nas costas.

O MPAM também sustenta o motivo torpe como qualificadora dos crimes, uma vez que, segundo Dhelisson, a motivação das mortes seria ocultar um relacionamento amoroso mantido com Givancir, fato demonstrado por mensagens de texto no celular da vítima.

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