O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), afirmou, nesta quinta-feira (31), que vai apresentar ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) um planejamento de modernização do aterro sanitário. Segundo o prefeito, a mudança do lixo coletado para mais longe irá gerar um custo de R$ 90 milhões por ano aos cofres do município.
“A saída deste aterro, de onde ele está, para um aterro mais longe, vai onerar ainda mais os custos da prefeitura de Manaus em aproximadamente R$ 90 milhões por ano. Com esse dinheiro eu construo três viadutos por ano na cidade de Manaus”, disse em entrevista.
David Almeida disse que uma série de melhorias serão feitas no local para que “a prefeitura continue gerenciando o aterro sanitário, ampliando e fazendo com que esse aterro sanitário seja referência”.
"A prefeitura tem o seu próprio aterro, é o aterro municipal, da população da cidade de Manaus, então nós temos a solução que vamos apresentar para a Justiça, e eu tenho certeza que a Justiça vai entender as nossas argumentações e a prefeitura vai continuar gerenciando o seu aterro sanitário", declarou
No dia 15 de agosto, o TJ-AM deu o prazo de 45 dias para a prefeitura dar início à mudança do aterro sanitário no quilômetro 19 da rodovia AM-10 (Manaus/Itacoatiara). A compostagem de lixo no local será encerrada no dia 31 de dezembro de 2023.
Segundo a Justiça, diante dos laudos apresentados, em que pese o tratamento dado ao ‘chorume’ e aos demais passivos ambientais, há clara contaminação nos arredores e recursos hídricos da região”.
O plano de implementação do novo aterro sanitário de Manaus, o Plano de Recuperação da Área Degradada e a devida migração da operação do atual “lixão” de Manaus devem ser efetivados no prazo de 45 dias corridos, sob pena de multa.