O Tribunal de Justiça do Amazonas realizou a Sessão Solene de Posse dos novos dirigentes do órgão para o biênio 2023/2025. A desembargadora Nélia Caminha Jorge assumiu a Presidência do Judiciário Estadual. Ela terá como vice, a desembargadora Joana dos Santos Meirelles. O desembargador Jomar Ricardo Saunders Fernandes, por sua vez, foi empossado como novo corregedor-geral de Justiça do Amazonas.
A nova gestão faz história, porque é a terceira vez, em 131 anos de existência, que o TJAM terá uma mulher no comando da Corte. E, pela primeira vez, numa mesma gestão, duas mulheres estarão à frente da Presidência e da Vice-Presidência do Tribunal respectivamente.
Magistrada há mais de 33 anos, dos quais sete como desembargadora, a nova presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, disse que dispõe de armas, como ética, empatia e comprometimento, assegurando honrar o mandato que assume também com a vice-presidente, desembargadora Joana Meirelles, destacando o papel de liderança e a capacidade das mulheres, igualmente aos homens, que afirmou que devem unir forças e talentos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
“É com grande entusiasmo e profundo senso de responsabilidade que assumo hoje a Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas. Aceito o desafio por ter a firme convicção de que não estarei sozinha nesta empreitada, conto com o apoio dos meus pares e dos abnegados servidores desta Corte que aceitaram compartilhar comigo a difícil, mas recompensadora caminhada pelos próximos dois anos. O que nos une nesta jornada é a verdade e a justiça”, afirmou a presidente.
A desembargadora também declarou que pretende dar especial enfoque à eficiência e qualidade na gestão e na prestação jurisdicional, e que para tanto é preciso melhorar as condições de trabalho e valorizar os magistrados e servidores, tanto da capital quanto do interior. Ressaltou, ainda, a necessidade de caminhar em direção ao futuro, aperfeiçoando ainda mais as ferramentas de inovação; buscando internet de alta velocidade no interior, mas sem esquecer dos excluídos digitais, que ainda compõem parte dos jurisdicionados do Amazonas.
“Inicio esta gestão cheia de esperança, de entregar o Judiciário forte e engajado em seu compromisso constitucional. O caminho é longo, as tarefas são complexas e o tempo é sabidamente curto”, afirmou a magistrada, destacando a importância do trabalho a ser feito, e que pretende contar com a contribuição e o envolvimento de todos e com a cooperação dos poderes Executivo e Legislativo.