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Nível do Rio Solimões chega a 1.74m e deixa situação dramática no Amazonas

A movimentação das águas do Solimões interfere diretamente no nível dos demais rios do estado

Rio Solimões, no Aamzonas

Muito diferente das demais calhas no Amazonas, o Rio Solimões continua descendo e atingiu a marca de 1,74 metros na terça-feira (19).

A situação preocupa principalmente os moradores de Tabatinga, Manacapuru e Benjamin Constant, que dependem do rio para pesca e locomoção.

A preocupação também é compartilhada por especialistas, porque segundo eles, a movimentação das águas do Solimões interfere diretamente no nível dos demais rios do estado, como o Madeira, o Purus e o Amazonas. Esta é a pior seca já registrada no Solimões nos últimos 42 anos.

A seca na Amazônia impõe dificuldades às comunidades locais, podendo comprometer a qualidade de vida, impactando a agricultura e complicando o transporte.

Além disso, a diminuição dos níveis dos rios compromete o transporte fluvial, dificultando o acesso a mercados e serviços essenciais, o que intensifica o isolamento das comunidades, explicou a Defesa Civil do Amazonas.

Em Manaus, Rio Negro continua enchendo

Rio Negro

O Rio Negro mantém o ritmo de recuperação em Manaus (AM) e está subindo 18 cm por dia. Nesta terça-feira (19), a cota chegou a 13,98 m, segundo dados apresentados no 48º Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Amazonas, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Os níveis também estão em processo de subida nos rios Amazonas, Madeira e Purus. Apesar disso, as cotas estão abaixo do que é considerado normal para o período.

Já no Rio Solimões, em Tabatinga (AM), que é a cabeceira da bacia, o nível voltou a descer e está na marca de 1,74 m. “Foram observadas descidas de 14 cm por dia no Alto Solimões na semana passada e esse comportamento ainda pode impactar o ritmo de recuperação de outros trechos. Para os próximos dias, já podemos prever elevações menores e certa estabilidade em Manacapuru e em Manaus”

Observamos descidas de 14 cm por dia no Alto Solimões e esse comportamento pode impactar o ritmo de recuperação desta calha, inclusive influenciando também as subidas em Manaus. Para os próximos dias, já podemos prever elevações menores e certa estabilidade no Rio Negro”, explica a pesquisadora Jussara Cury, superintendente regional de Manaus.

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