As obras de construção do Complexo Azulão 950, em Silves (a 240 quilômetros de Manaus), estão avançando no estado. Neste domingo (23/06), chegaram equipamentos que vão compor a montagem das usinas termelétricas Azulão I e II. As obras, que tiveram início no dia 25 de março, pelo governador Wilson Lima, tem investimentos da ordem de R$ 5,8 bilhões e preveem a geração de 5 mil empregos.
Os equipamentos compõem o conjunto turbina-gerador, que vai funcionar para gerar energia a partir do gás natural. As usinas termelétricas Azulão I e II vão utilizar combustível da Bacia do Amazonas, e em conjunto terão 950 MW de capacidade instalada, conectadas ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional.
O governador Wilson Lima reafirmou que o mercado de gás natural tem se consolidado como forte alternativa de desenvolvimento econômico no Amazonas, e que a atração de novos investimentos, como o novo projeto da empresa Eneva em Silves, comprova o acerto na definição, pelo Governo do Amazonas, em 2021, do novo marco legal para o serviço de distribuição e comercialização do gás natural no estado.
“A quebra do monopólio de gás, com a ajuda da Assembleia Legislativa, foi decisiva para que esse empreendimento da Eneva, a exploração do gás natural, pudesse ser viabilizado, assim também como para atração de outros empreendimentos para o Amazonas”, disse o governador.
A previsão é que o Complexo Azulão 950 passe a operar em 2025, atendendo 3,7 milhões de residências em todo o país com o fornecimento de energia elétrica a partir do gás natural entre o fim de 2026 e o início de 2027.
“Essa é a realidade de uma nova matriz econômica sendo desenvolvida no interior do Amazonas. É o maior investimento privado na história de nosso estado. É segurança eletroenergética para o Brasil. E com a liderança do Governador Wilson o Amazonas vai se tornando cada vez mais um dos melhores estados para investir”, destacou o secretário de Energia, Mineração e Gás (SEMIG), Ronney César Campos Peixoto.
Potencial
O Amazonas detém a maior reserva de gás em terra do país, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o que representa um grande potencial para o estado tendo em vista o avanço na utilização em empreendimentos comerciais, unidades residenciais, indústrias e veículos.
Segundo a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), já são mais de 18,3 mil unidades consumidoras (UC’s) contratadas; sete postos de combustíveis em operação com gás natural veicular (GNV); e a rede de distribuição de gás natural, que já possui 287 quilômetros de extensão, abrangendo mais de 20 bairros da capital.