Ir para o conteúdo

Omar Aziz: 'Acordaram um gigante que estava acordado'

Omar Aziz garante que senado vai enterrar a PEC da Blindagem e a Lei da Anistia

Omar com o presidente Lula - Foto: Ricardo Stuckert

A relação do Congresso Nacional nunca mais será a mesma depois deste domingo, 21 de setembro de 2025, quando milhares de manifestantes foram às ruas contra a PEC da Blindagem e a anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em todas as capitais do país. Para o senador amazonense Omar Aziz, líder do PSD no Senado Federal, foi o sentimento de indignação contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia para golpistas que levou o povo para as ruas. Segundo ele, nesta quarta-feira — ou, no mais tardar, na próxima semana —, o Senado Federal deve enterrar a PEC da Blindagem e a Lei de Anistia que a Câmara dos Deputados tenta empurrar goela abaixo da população brasileira.

— Essa proposta visa unicamente proteger parlamentares de serem responsabilizados por crimes. Isso acordou um gigante adormecido. E eu gostei muito do gigante adormecido com a bandeira brasileira. O Brasil acordou pra tudo isso que tá acontecendo. Tem pessoas boas na esquerda, tem pessoas boas na direita, tem pessoas boas de centro, como tem pessoas ruins em todos os lugares. Nós não podemos olhar pra pessoa e, porque ela pensa diferente de mim, dizer que ela não presta – avaliou o senador.

Nesta segunda-feira (22), Omar recebeu em sua residência jornalistas do marioadolfo.com, onde, numa conversa de mais de duas horas, disse o que pensa do atual momento político que o País está vivendo e revelou a quanto anda seu projeto de disputar as eleições de 2026 para um segundo mandato ao Governo do Estado. Até aqui, o candidato a candidato disse que vem mantendo conversas para escolher um nome de consenso para vice e garantiu que tem o apoio dos prefeitos dos 62 municípios do Amazonas.

Confira a entrevista:

Marioadolfo.com – Senador, o que promete a semana? O Senado vai mesmo enterrar a PEC da Blindagem e vai fazer o mesmo com o projeto de anistia? Como o senhor avalia esse cenário?

Omar Aziz – Veja bem, tem a emenda à Constituição que fala sobre mais prerrogativas para parlamentares e a lei da Anistia. Eu acho que até quarta-feira (24/09), se der tempo, o relator já leva o relatório contrário, porque o Alessandro Vieira (MDB-SE) – o relator da PEC da Blindagem – já declarou que é contrário a isso. E vai ser enterrada lá no Senado com uma votação muito expressiva. Não creio que essa PEC tenha 15 votos no Senado. Pelo que eu converso com os colegas senadores, creio que não terá 15 votos a favor, inclusive dentro do próprio PL, onde alguns já se manifestam contra.

Marioadolfo.com (interrompendo) – Até a Damares (Alves, senadora) já está declarando que não apoia a PEC.

Omar Aziz – Ela sabe muito bem a forma como eles construíram isso. Foi a forma mais esdrúxula que eu já vi num país com democracia. Os caras fazem uma PEC, votam a urgência, são derrotados e aí fazem um destaque do voto secreto. E no dia seguinte eles voltam para discutir de novo a mesma coisa que já havia sido derrotada no dia anterior. Isso daí já é uma coisa esquisita.

Esquisitice maior ainda é que, por essa PEC, você pode cometer um crime quando ainda é candidato, sem sequer ter sido diplomado. E, se eleito, vai ter imunidade porque a Câmara só vai deixar abrir um processo contra você se for aprovado em voto secreto.

Marioadolfo.com – Nesta segunda-feira (22/9), o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da PEC, já se posicionou contra. Disse que o mérito do texto é “defender bandido”.

Omar Aziz – Sim. Na semana passada, no Senado, a gente se posicionou muito forte em relação a isso. O presidente Alcolumbre encaminhou para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e o Otto (Alencar, PSD-BA), presidente da comissão, escolheu o Alessandro Vieira para ser o relator. Acho que nesta semana, na quarta-feira, na reunião da Comissão de Constituição e Justiça, vamos debater essa PEC. E de uma coisa eu tenho certeza: se não for nesta quarta, pode ser na próxima semana. Mas vamos enterrar essa PEC no Senado.

Marioadolfo.com – Por que essa diferença entre a postura do Senado e da Câmara? Parece até que os deputados legislam contra os anseios da população e o Senado vem pra consertar. Como é que o senhor avalia essa diferença, que parece ser tão grande?

Omar Aziz – Eu já expliquei isso, inclusive falei em entrevista. Antes eles aplaudiam os ministros do Supremo. E hoje eles querem a cassação, querem o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. Teve um ato em que o Sérgio Moro (ex-juiz, hoje senador) vazou uma conversa da Dilma (Rousseff) com o Lula, quando ela ia nomear o Lula ministro, para que ele tivesse prerrogativas de ministro e não fosse preso. E o ministro Gilmar Mendes deu uma decisão proibindo a presidente eleita de nomear o Lula. Aí eles aplaudiram. Agora, quando o Supremo toma a decisão de condenar golpistas, de abrir processo para investigar deputado ou senador que cometeu crime, eles condenam o STF e criam uma PECabsurda para blindar criminoso.

Segundo Omar, Pec da Blindagem será enterrada - Foto: Senado

BRASIL NAS RUAS

“Quem levou o povo para a rua contra a PEC da Blindagem não foi a esquerda. Foi o sentimento de indignação da população brasileira” (Omar Aziz)

Marioadolfo.com – Senador, a última vez que o povo esteve na rua foi em 1992, como resposta aos esquemas de corrupção envolvendo o então presidente da República, Fernando Collor de Mello. E em 2013, contra o cenário de insatisfação com o governo da presidente Dilma. Neste domingo, o senhor falou que, ao aprovar a PEC da Blindagem e se manifestar a favor da Anistia para os golpistas, a Câmara despertou um gigante que estava adormecido. O senhor acha que as manifestações de domingo em todo o país são uma prova de que a população brasileira se levantou contra políticos que insistem em continuar legislando para seus interesses pessoais?

Omar Aziz – Sem dúvida, mas aí não foi a esquerda que levou o povo para as ruas, tá? Mas sim o sentimento de indignação da população. O sentimento da população em geral. A gente diverge de posicionamentos da direita. Aliás, diverge em alguns momentos do extremismo, tanto de uma parte como da outra. No entanto, ontem não foi um movimento político da ala tal, até porque não tem como mobilizar. É um sentimento da população dizer que não aceita mais prerrogativas para quem pratica crimes. É como eu disse: as prerrogativas que eu tenho como senador, 99,9% da população não tem. Aqui no interior do nosso Estado, tem gente que não consegue tirar certidão de nascimento do filho. Não consegue ir a um cartório porque mora numa comunidade e não tem como se deslocar. A criança nasce lá e chega à idade escolar sem registro de nascimento. Fui eu, quando governador, que criei um projeto obrigando a escola a matricular, mesmo sem a certidão de nascimento. E, após a escola saber que a criança não tem a certidão de nascimento, a escola é obrigada a providenciar o documento.

Então, quando a gente diz que esse tipo de coisa desperta um gigante adormecido, é porque os extremos estavam se atacando muito. E o pessoal mais centrado, mais ciente dessas questões, percebeu isso e foi para a rua dar o seu recado.


Marioadolfo.com – Mas existe uma sequência de fatos para o povo chegar ao limite. Não só a esquerda, como o senhor fala, mas também os conservadores que não admitem mais tantos desmandos do Congresso.

Omar Aziz – Aí é uma somatória de acontecimentos que causam indignação. É um cidadão que vai para os Estados Unidos atacar o Brasil, pedir sanções contra o Brasil, um cara que tem o mandato parlamentar. Na China ele já estaria fuzilado. Tá certo? Na Rússia também não admitiriam isso. Ele já estaria preso. Ninguém na China ou na Rússia, ou mesmo nos próprios Estados Unidos, admitiria alguém conspirando contra seu próprio país. O Trump prega uma coisa e age de outra forma contra os países. Um comediante de lá foi tirar um gracejo com ele e ele exigiu a demissão do cara. Veja bem, isso aí era feito aqui no Brasil na ditadura, né? A ditadura chegava com o dono do jornal, empastelava a edição e mandava:

— Eu quero que demitam fulano porque senão eu vou arrebentar!…

Então, a ditadura fazia isso aqui no Brasil. Na democracia eu não me lembro. Eu vi aí vários editoriais dos governos Lula, de grandes jornais, contra o presidente, grandes redes de televisão contra o presidente, comentários fortíssimos contra ele. Eu não me lembro de o Lula, Fernando Henrique, Temer ou a Dilma terem pedido para demitir jornalista. E isso tá acontecendo lá. Você não pode mais fazer uma charge com o Trump que ele manda demitir. Então, ele fala em liberdade entre aspas.

Porque o direito a voto que eu tenho dentro do Congresso Nacional, você não tem. Claro. Nem ele tem.

Marioadolfo.com – Todo mundo viu o deputado federal Gilvan da Federal (PL) desejar a morte do presidente Lula durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara e não acontece nada.

Omar Aziz – Liberdade de expressão é uma coisa. Mas tem que se estabelecer limites. O direito de fala que eu tenho dentro do Congresso Nacional – porque a Constituição me protege no voto e na fala – você não tem.

Agora, porque eu tenho essa prerrogativa, isso não me dá o direito de chegar lá e achar que eu posso agredir verbalmente uma pessoa e não sofrer nenhum tipo de processo. Olha aí, o senador Marco do Val faz uma live e coloca lá o endereço, a foto das filhas do Alexandre de Moraes para as pessoas perseguirem. Veja bem. Aí não quer ser processado? Quando ele é alvo de uma ação, se diz perseguido. Aí é liberdade de expressão, não sei o quê. Isso não é liberdade de expressão. Até a liberdade de expressão tem limite, né? A liberdade de expressão é uma coisa, a libertinagem é outra.

Manaus nas ruas - Foto: Mario Adolfo Filho/marioadolfo.com

Por que que eu, se eu faço uma injúria contra alguém na tribuna, não posso receber um processo? Espera aí. A Constituição não me protege para fazer injúria. A Constituição me protege para me posicionar ou contra ou a favor do governo, ou contra uma instituição pontualmente, não pessoalmente.

Marioadolfo.com – O senhor acha justo reduzir a pena de quem invadiu, no 8 de janeiro, e depredou a sede dos Três Poderes? Porque aquilo não foi um passeio depois do almoço, como disse a ministra Carmen Lúcia, do STF?

Omar Aziz – É, não foi um passeio depois do almoço. Eles estão falando em dosimetria, mas eu pessoalmente tenho que esperar o que vem nessa dosimetria. A Câmara ressuscita um projeto que é do Marcelo Crivella lá atrás, né? Que fala sobre isso e o Paulinho da Força, que é o relator, já falou que não existe anistia, que ele pode rever a dosimetria.

Tudo bem, às vezes o cara mata uma pessoa, passa 6 anos na cadeia e é solto por bom comportamento. Você dá 17 anos para uma pessoa e acham que é muito, mas é lógico que isso não é uma pena só. É uma somatória de crimes. É 4 anos para isso, 3 anos para aquilo, então deu um total de 17 anos. Se você julgar ali ao pé da letra, a dosimetria feita pelo Supremo tá correta. Mas como houve aí um movimento e tal, há uma pressão a favor da redução das penas. Só que essas pessoas invadiram a nossa casa, elas quebraram nossas Casas. Estamos falando de instituição, e o Senado não é uma instituição dos senadores. A Câmara não é dos deputados. A Câmara e o Senado são dos brasileiros, veja bem, é a Instituição. E se eu entrasse na tua casa, quebrasse tudo, espancasse teu filho, espancasse tua mulher, tu vais dizer: “Não, vou anistiar o Omar”? Não, você não vai fazer isso. Vai procurar seus direitos, não é? O que houve ali no dia 8 de janeiro não foi uma simples baderna, que primeiro eles tentaram acusar infiltrados, não sei o quê. Não. Aquilo foi uma tentativa de golpe. Ainda bem que os oficiais das Forças Armadas que estavam do lado do Bolsonaro não apoiaram o golpe, porque os caras escreviam seus planos de golpe e deixavam no computador, né? Veja bem, escreviam as teses para matar (Lula, Alckmin e Xandão), o esquema do golpe, não sei o quê, e deixavam todas as provas no computador. Você tá me entendendo?

Ainda bem que dois comandantes das Forças Armadas não apoiaram o golpe, senão estaríamos em maus lençóis com esse tipo de pessoas que estavam em torno do presidente Bolsonaro.

CANDIDATA A VICE

“A Aryel é uma jovem que tem uma carreira promissora na política e eu acho que tem que ter renovação, sim, na política. Mas, como eu digo, tudo é pré-candidatura. Até a eleição ano que vem deve haver muitas mudanças” (Omar Aziz)
Omar com o prefeito David Almeida e Aryel

Marioadolfo.com – Como o senhor analisa esse momento pré-candidatura para as Eleições de 2026? O senhor acha que terá uma frente ampla apoiando sua candidatura no interior?

Omar Aziz – Eu estou trabalhando. Neste final de semana devo ir para o interior. Tenho recebido todos os líderes do interior: prefeitos, ex-prefeitos e todas as lideranças políticas que disputarão a eleição. Esse pessoal tem declarado apoio para mim. Hoje eu tenho o apoio dos 62 prefeitos do Amazonas.

Marioadolfo.com – O senhor disse que tem o apoio de todos os 62 prefeitos? Isso é uma marca inédita na política do Amazonas.

Omar Aziz – Sim, tenho o apoio dos prefeitos dos 62 municípios do Amazonas.

Marioadolfo.com – Mas a gente já viu algumas notícias por aí – não sei se tentando plantar desinformação –, de que alguns prefeitos já estão se rebelando contra o senhor. Procede essa informação?

Omar Aziz – Se existe isso, eu não estou sabendo. Eles vêm aqui comigo na minha casa, vão ao meu gabinete no Senado, eu vou aos municípios e não tenho visto nada disso. Minha relação com eles é muito próxima.

Marioadolfo.com – Senador, o senhor já bateu o martelo em relação a se Aryel, a filha do prefeito David Almeida, será sua candidata a vice-governadora? Ou o senhor ainda está avaliando?

Omar Aziz – A Aryel é uma jovem que tem uma carreira promissora na política e eu acho que tem que ter renovação, sim, na política. É médica, é mãe, e eu tenho o maior respeito por ela. Eu e o prefeito David Almeida temos conversado bastante sobre a questão política e tal. Mas, como eu digo, tudo é pré-candidatura. Até a eleição ano que vem, a gente sabe como é que é o processo político. Hoje tá de um jeito, amanhã tá de outro, mas não tenho absolutamente nada contra ela.

Marioadolfo.com – E a BR-319. O que é que tem de concreto em relação a isso?

Omar Aziz – Bem, agora a primeira ponte aqui ficou pronta e o presidente Lula deve vir inaugurar. Também temos um pedido de Licença Ambiental no STJ, nas mãos do presidente, Herman Benjamin. Se ele der uma decisão favorável para essa Licença Ambiental Especial, aí sim nós teremos condições de concluir a estrada.

Marioadolfo.com – E o presidente Lula já tem a data confirmada para sua vinda a Manaus?

Omar Aziz – Ainda não, mas é agora em outubro. Ele vem com certeza inaugurar a ponte. E vamos ver se a gente leva ele lá na estrada, para ele conhecer, para ele ver o que é bom pra tosse.

Eduardo Braga e Omar na BR-319

Marioadolfo.com – O senhor acredita que, depois desse processo todo, da condenação do Bolsonaro, o bolsonarismo, que tanto mal fez para esse país, está em decadência ou ele permanece vivo?

Omar Aziz – Não. Não podemos menosprezar os conservadores. O Bolsonaro, como pessoa pública e como político, tem sim um eleitorado ainda muito cativo. A questão agora é que você não ganha a eleição pelos acertos que você tem, mas pelos erros que você não comete no processo político. Você tem dúvida de que, se o Bolsonaro tivesse admitido que a ciência salvava na pandemia, que a vacina salvava, ele não teria sido eleito facilmente? Era só ter feito o básico, não é? Ter feito o mínimo, que era a vacina.

Mas não, quando surgiu a vacina, ele fez uma campanha antivacina. Se ele não tivesse falado nada, não tivesse negado a vacina, você teria dúvida de que ele se elegeria?

Marioadolfo.com – A que você atribui o fato de Manaus ser bolsonarista, mesmo com o ex-presidente não tendo feito nada pelo Amazonas, quando Lula fez quase tudo?

Omar Aziz – Não falo só do Amazonas. O Bolsonaro não fez nada pelo Brasil inteiro. O fato é que o discurso dos conservadores colocou na testa do Lula que ele é ateu, que ele é comunista, que ele não sei o quê, pá pá pá e tal. E, na verdade, se você conversar com o Lula, vai ver que ele é um cara progressista, desenvolvimentista, tá me entendendo? Que criou condições para uma população mais pobre. E é daí que vem o ódio das pessoas abastadas: ver que o Lula deu ao pobre uma vida com uma melhor qualidade, quando cria o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Farmácia Popular, não sei o quê… e outros programas, que viraram paisagem. Isto é, que a população já enxerga isso como um direito adquirido.

Agora você tem aí três programas que estão sendo lançados pelo presidente: um, nós votamos na quarta-feira, que é a redução da conta da energia elétrica; o Vale Gás, que ele editou a Medida Provisória; e ainda tem a redução do Imposto de Renda. Se você pegar todos os operários do Distrito Industrial de Manaus, pouquíssimos vão pagar o Imposto de Renda a partir do ano que vem.

Marioadolfo.com – Como futuro governador, o senhor tem planos de retomar o projeto da Cidade Universitária, que o senhor começou no seu governo e outros governadores não deram continuidade?

Omar Aziz – Aquilo é pós-Omar. Ali era para ter dois mil alunos estudando do interior do Amazonas, morando, comendo e bebendo. Se tivesse sido concluído, lógico.

Fizeram uma maldade. E não foi contra mim. A maldade foi com os estudantes que perderam essa oportunidade. Se você pegar o orçamento da UEA, quando eu saí do governo, veja quanto ele cresceu. O recurso existia dentro da UEA. É só pegar o orçamento. Sabe por quê? Porque lá atrás o Eduardo Braga determinou que um ponto percentual do faturamento dos bens de informática fosse direcionado para manter a UEA. Não teve uma obra que o Eduardo deixou em andamento que eu não tenha concluído. E não foi favor, não, foi obrigação. Não teve uma obra que o Amazonino deixou em andamento que o Eduardo não concluiu quando assumiu.

Omar Aziz
Quando o objetivo é ver a vida dos amazonenses melhorar a cada dia, todo o trabalho conduzido no Senado Federal vale a pena. Trabalhar pelo meu estado é ter a certeza de que cada ação, por menor que...
Publicidade BEMOL
Publicidade TCE
Publicidade ATEM
Publicidade Parintins
Publicidade UEA

Mais Recentes