Cinquenta e uma pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento em atos de apologia ao crime, após uma intensa queima de fogos registrada em Manaus e em alguns municípios do interior do Amazonas. Os suspeitos estariam participando de comemorações promovidas por uma facção, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Após assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), eles foram liberados.
Durante a operação, as esquipes policiais apreenderam: 1 mil caixas de fogos de artifício; Porções de drogas.; uma arma de fogo na Zona Norte de Manaus.
O secretário de segurança, Coronel Vinicius Almeida, cobrou que a legislação seja mais rígida com os criminosos que fazem esse tipo de prática em alusão à facções criminosas.
"A gente consegue entender muito a indignação da sociedade, nós também nos sentimos indignados. Não é fácil nosso profissional sair todo dia para enfrentar o povo, e nos sentimos tão indignados quanto. A gente vive com uma legislação que permite com que a queima de fogos seja feita em uma capital afrontando a democracia", disse o o coronel.
O gestor também destacou a necessidade de políticas públicas mais eficazes contra o crime organizado, especialmente em um estado que faz fronteira com os dois maiores produtores de drogas do mundo. "A grande pergunta é: Manaus vai chegar a ser como o Rio de Janeiro?", questionou.
TCO
De acordo com o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, graças ao trabalho integrado da Polícia Civil com a Polícia Militar e Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), todos os envolvidos com a queima de fogos foram conduzidos às delegacias da capital e do interior, por exaltar esse tipo de ato criminoso no Estado.
“Eles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para que respondam pela conduta que tiveram. Entre os envolvidos, tem pessoas que já foram responsabilizadas por mais de 10 crimes. Nós não vamos desistir, continuaremos engajados para manter a paz e a ordem na sociedade amazonense”, afirmou o delegado-geral.
