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David Assayag, Arlindo Júnior, Sebastião Júnior e Edilson Santana. Quando se fala em boi bumbá, logo vem à mente nomes consagrados do Festival Folcórico de Parintins. Mas o tempo dos homens na arena mais famosa do Norte do País começa a dar cada vez mais espaço para mulheres e um nome vem chamando atenção de quem é fã, tanto de Garantido, como de Caprichoso: Paula Gomes.

Filha de pai parintinense e de mãe maranhense, Paula começou a cantar na igreja quando ainda era criança. Em 2016, a parintinense fez participação na terceira noite de apresentação do Caprichoso no Festival Folclórico, com uma toada que abordava a cultura afrodescendente. Uma carreira em ascensão e que culminou com a memorável apresentação na arena com a toada 'Meu Deus é Maria', em 2019.

Ela comenta que no início da carreira chegou a sofrer com o machismo, preconceito e racismo. Mas não se abateu. Continua persistente em um universo formado, praticamente, por 90% de cantores homens.

Paula é parintinense 

“Vivo e respiro música com todas as forças, então aprendo de tudo um pouco, Pop, sertanejo, MPB, rock, por aí vai. No passado já parei de cantar muitas vezes por falta de valorização da classe na cidade, principalmente sendo mulher, mas a paixão falou mais alto. Depois que formamos a banda e entrei no Boi, me sinto motivada e privilegiada, só tenho a agradecer a todo nosso público, apoiadores, por essa benção na minha vida”, afirma Paula Gomes.

A voz é marcante. Tem extensão ampla e consegue alcançar tanto as notas mais agudas quanto as mais graves. No ano de 2020 participou do álbum oficial do boi-bumbá Caprichoso cantando as toadas 'Guardiãs e Caboclas', além de participar de várias lives do boi azul e branco.

A levantadora de toadas  tem vários projetos para 2021 e um deles é ativar seu canal no YouTube e gravar um EP. O sonho? Quem sabe um dia ser levantadora de toada. O futuro é agora!

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