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PF investiga suspeitos de fraudar auxílio-reclusão no Amazonas

Duas operações foram deflagradas para desarticular associações criminosas atuantes em Manaus e Manacapuru

Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31/7), duas operações simultâneas, em Manaus e em Manacapuru, (a 68 quilômetros de Manaus), para desarticular duas associações criminosas especializadas na obtenção fraudulenta do benefício Auxílio-Reclusão, por meio da falsificação de documentos públicos.

De acordo com a PF, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão,  sendo três na capital e dois em Manacapuru, e medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pela Justiça Federal do Amazonas. O nome dos investigados não foi divulgado.

A polícia informou que segunda fase da "Operação Falsi Captivi" dá continuidade às investigações iniciadas em 2024, quando foi identificada uma associação criminosa que utilizava documentos falsos para requerer o Auxílio-Reclusão em nome de pessoas que jamais estiveram presas.

"Em outros casos, quando os beneficiários eram de fato encarcerados, os criminosos adulteravam as certidões de recolhimento prisional, ampliando indevidamente o período de reclusão para aumentar o valor recebido", diz trecho da nota da PF.

Na primeira fase, deflagrada em novembro de 2024, foram cumpridos mandados na capital, que resultou na identificação de mais membros de associação criminosa e a utilização de um escritório de atendimento previdenciário que mascarava a ilicitude da atividade.

Paralelamente, a PF deflagrou a "Operação Prison Fake", que investiga uma associação criminosa distinta, mas com o mesmo modus operandi, atuando majoritariamente no município de Manacapuru.

"O grupo falsificava documentos para requerer o Auxílio-Reclusão em nome de terceiros — alguns cientes da fraude, outros não —, utilizando dados de moradores locais. Apesar de serem organizações criminosas diferentes, há indícios de que os grupos mantinham contato entre si. Por esse motivo, as duas operações foram deflagradas simultaneamente, a fim de evitar a destruição de provas e a fuga de investigados, como ocorreu na primeira fase da Falsi Captivi".

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