O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) deu início à execução do projeto “Mapeamento, Rastreabilidade e Controle do Plantel de Matrizes e Reprodutores de Pirarucu” com uso de marcadores sintéticos (microchip) no Estado do Amazonas. O projeto conta com a parceria da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).
O objetivo do projeto é conhecer o potencial de criação e de reprodução, assim como o manuseio genético da espécie pirarucu criada em cativeiro, visando a construção de um banco de dados para acompanhamento. A iniciativa será realizada em parceria com os piscicultores que criam o pirarucu.
A marcação eletrônica consiste na implantação de um transpoder eletrônico (chip) próximo à nadadeira dorsal do peixe, com uma numeração que passa a ser sua identificação. Por meio desse chip, o produtor pode acompanhar fatores como peso, tamanho e identificar o sexo. Na primeira etapa haverá a seleção de pisciculturas, aspectos relacionados à infraestrutura e organização para que todo o processo de manuseio, como a marcação, biometria, transferência das matrizes até o processo de soltura dos peixes seja realizada de forma adequada.