A Polícia Militar do Amazonas desenvolveu um aplicativo de celular que está ajudando policiais, em tempo real, a identificarem veículos com restrições de roubo e furto.
Batizado de “Comando”, o aplicativo está em fase de teste desde o mês de agosto e cruza dados da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) e do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP).
O aplicativo faz a leitura das placas dos veículos por meio da câmera do smartphone do policial. Ao identificar o automóvel, o servidor saberá se aquele carro possui restrição de roubo, furto, sequestro ou outra ocorrência que necessite da atuação das forças de segurança.
O app foi desenvolvido durante três meses pela seção de tecnologia da PM. Atualmente 1.653 policiais militares utilizam o aplicativo durante ações nas ruas da capital. Além de utilizar dados da DERFV e do SINESP, o APP Comando também é alimentado por informações inseridas pelos próprios policiais.
O chefe da seção de tecnologia da PM, Capitão Anderson Russo, ressaltou que a tecnologia contribui para otimizar a atuação da polícia nas ocorrências.
“A partir do momento que o PM tem a possibilidade de cadastrar o veículo roubado automaticamente, é possível dar mais agilidade a atuação da polícia. Assim que o servidor lança a informação, todos os policiais militares com aplicativo instalado receberão um aviso. Assim, todas as patrulhas das proximidades ficarão cientes que aquele veículo foi roubado o furtado”, disse o capitão.
O APP Comando possui um total de 11 funcionalidades, além da identificação de veículos. No aplicativo, o policial poderá ter acesso a informações internas como Boletim Geral da PM, Carteira de Identidade, Procedimento Operacional Padrão (POP), Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (RDPAM), Relatórios e Unidades da PM.
Próximos passos
A seção de tecnologia da PM está em tratativa para também utilizar dados do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM). O próximo passo é a implantação da fase de detecção facial.
De acordo com o Capitão Russo, futuramente, o objetivo é utilizar uma tecnologia simular durante abordagens policiais, identificando, por exemplo, um foragido da polícia. A ação deverá ser desenvolvida em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).