Por decorrentes casos de boletos bancários falsificados, a Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon), por meio do delegado Eduardo Paixão, titular da especializada, alerta a população como proceder em casos de golpes relacionados a boletos bancários falsos, como identificar a alteração e os tipos de boletos mais adulterados.
Conforme Paixão, os tipos de golpe envolvendo boletos podem variar, sendo os mais comuns, os de cobranças de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de faturas de cartões de crédito e financiamento, cobrança de hospedagem de sites, associações beneficentes, religiosas ou sociais, e ainda, boletos enviados aos setores financeiros de empresas com muitas atividades, como hospitais e empresas públicas.
“Vale ressaltar que esse golpe tem se tornado comum nas empresas, de modo que o documento falso é encaminhado diretamente para o setor financeiro, confundindo os funcionários. Diante disso, deve-se desconfiar ao receber qualquer cobrança oferecendo desconto fora do planejamento”, explica Paixão.
O titular da Decon reforça dicas de procedimentos como identificar boletos falsificados. Primeiramente o cliente deve confirmar a autenticidade do documento com a empresa prestadora do serviço, desconfiar da cobrança que a pessoa não está esperando ou do desconto incomum para pagamento.
Ainda segundo o delegado, outra prática comum dos estelionatários é informar no boleto que o pagamento é facultativo, uma técnica utilizada para se livrar facilmente de uma possível acusação. É importante ficar atento sobre a origem do boleto, porque é a partir da apropriação de dados sigilosos dentro dos bancos, que os indivíduos geram boletos com informações equivalentes ao que a vítima está esperando receber.
“Tenha cuidado com telefonemas informando sobre a necessidade de troca de boletos, com alegações de que há valores indevidos. A segurança é retornar a ligação no telefone oficial de empresa ou confirmar pessoalmente sobre a veracidade do boleto”, relata Eduardo Paixão.