A Polícia Civil do Amazonas, por meio do Departamento de Investigação Sobre Narcóticos (Denarc), com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), deflagrou ação policial na noite de quarta-feira (31/03), que resultou na apreensão de duas toneladas de maconha do tipo skunk, nas proximidades dos municípios de Fonte Boa (a 678 quilômetros de Manaus) e Tefé (a 523 quilômetros). O prejuízo ao crime organizado está avaliado em R$ 16 milhões.
A operação teve apoio do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tefé e Receita Federal (RF) com o cão Odin. O balanço da operação foi apresentado durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (1º/04), às 17h, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na avenida André Araújo, bairro Petrópolis, zona sul de Manaus.
Na ocasião, o secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, ressaltou a importância do trabalho integrado e destacou que somente nos primeiros três meses deste ano, já foram apreendidas 8,5 toneladas de entorpecentes. “Vamos continuar esse trabalho contando sempre com o apoio da população, que é muito importante”.
A delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz, parabenizou as equipes policiais envolvidas na ação pelo empenho e enfatizou mais um trabalho que foi concluído com sucesso. “Estamos aqui apresentando mais um trabalho exitoso dos nossos policiais, que tiraram de circulação duas toneladas de skunk, causando um grande prejuízo” salientou Emília.
Conforme o diretor do Denarc, delegado Paulo Mavignier, foi um trabalho de fiscalização realizado pelas equipes, que tiveram acesso à informação de que havia uma embarcação suspeita em Fonte Boa, e que alguns tripulantes estavam em atitude suspeita em bares, consumindo bebidas alcoólicas, naquele município.
“Fomos até o local averiguar e conseguimos confirmar a denúncia com o apoio do cão farejador Odin. No local, três pessoas que transportavam o material foram presas. Os entorpecentes estavam escondidos em um fundo falso no porão do barco, com muito peixe por cima para burlar a fiscalização, porém o cão foi certeiro”, detalhou Mavignier.
De acordo com o diretor do Denarc, parte do material ilícito possivelmente viria para Manaus, para abastecer o mercado interno. O delegado enfatizou que a apreensão é um prejuízo imenso aos criminosos, e isso reflete diretamente no não crescimento do crime organizado, o que representa menos armas compradas e menos violência.
“Vamos dar andamento nas investigações para descobrirmos a participação de outras pessoas, como fornecedores, e quem iria receber a droga em Manaus. Além de apurar se a droga seria enviada para outros estados brasileiros. Seguimos realizando essas ações para coibir a entrada dessas substâncias ilícitas na capital e combatendo fortemente o crime no nosso estado”, destacou o delegado Paulo Mavignier.