A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) trata como “morte a esclarecer” o caso da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. Apesar do laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), outros exames foram solicitados e devem ajudar na investigação. Segundo o delegado-adjunto DEHS, Daniel Antony, não há provas que indiquem que Djidja tenha morrido por ação ou omissão de outra pessoa.
O corpo de Djidja, sócia da rede de salão de beleza Belle Femme, foi encontrado no dia 28 de maio na casa onde morava, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. No local, a polícia recolheu um material que estava em cima da cama, mas apenas a perícia deverá revelar se são entorpecentes.
“Não há um nexo de causalidade entre a morte de Djidja Cardoso a uma atuação omissiva ou comissiva de qualquer pessoa que possa levar a indiciamento, uma morte causada por terceiros”, esclareceu Antony. Segundo ele, a polícia trabalha nos depoimentos e outras medidas investigativas para conduzir o caso.
Antony comentou sobre o laudo necroscópico preliminar que acusa “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares”. “Precisamos que requisitos complementares, para saber a causa da morte e possível abuso de drogas. Estamos aguardando a questão do IML e isso dará reforço às diretrizes iniciais”.
O laudo completo deve ficar pronto em 30 dias. Nele, haverá o esclarecimento se a morte foi causada por overdose na utilização de medicamentos veterinários.