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Polícia prende grupo suspeito de roubar carga de ouro avaliada em R$ 6 milhões

Sete pessoas foram presas. Investigações duraram cerca de um ano

As prisões ocorreram ao longo desta semana, no âmbito da Operação Smooth Operator

Sete pessoas foram presas por envolvimento no roubo de uma carga com 9 quilos de ouro, avaliada em R$ 6 milhões, ocorrido em novembro de 2024. As prisões ocorreram ao longo desta semana, no âmbito da Operação Smooth Operator. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (07/08).

Os presos são: André Santos Prado Filho, 37 anos; Emanuel de Jesus Relva Gomes, 25 anos; Genis Augusto Antunes Ferreira, 23 anos; João Paulo Santiago Neto, 23 anos; Raimundo José Cruz Santiago Neto, 32 anos; Samara Queiroz dos Santos, 41 anos; e Vanderlei Alves da Silva.

Conforme o delegado Torquato Mozer, da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá, a ação foi desencadeada após uma investigação que durou cerca de um ano.

“A operação foi deflagrada em três etapas, na segunda-feira (04/08), com as primeiras prisões; na terça-feira (05/08), com buscas e apreensões em Porto Velho e Humaitá; e, finalmente, na quarta-feira (06/08), com mais prisões em Humaitá. Essa foi uma investigação longa, o que justifica a demora nos desdobramentos”, explicou Torquato Mozer.

Segundo o delegado, a investigação começou em setembro de 2024, quando ocorreu um roubo em Humaitá, envolvendo produtos subtraídos de um frigorífico, com prejuízo estimado em cerca de R$ 70 mil. A ação culminou na prisão dos envolvidos na virada do ano, em 31 de dezembro. No município, passou a circular comentários de que a Polícia Civil havia prendido um grupo criminoso responsável pelo roubo de 9 quilos de ouro.

“Esse fato nos chamou a atenção, e iniciamos as investigações. No decorrer da apuração, conseguimos identificar todos os envolvidos e descobrimos que o roubo do ouro foi comandado por um dos sócios do consórcio responsável pelo transporte do minério, com o objetivo de prejudicar os outros sócios. Um dos sócios descobriu que o roubo havia sido ordenado por seu companheiro e, ao confrontá-lo, houve uma discussão. Em fevereiro, ele foi morto em decorrência disso”, explicou o delegado.

Torquato Mozer concluiu afirmando que o caso está considerado solucionado, tanto em relação ao roubo quanto ao homicídio.

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